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Política

Em busca de ajuda, Olarte e Edil se reúnem com Puccinelli às escuras

Ludyney Moura | 17/11/2014 20:26
Governadoria ficou sem luz durante encontro em que Olarte e Edil pediram apoio a André Puccinelli (Foto: Ludyney Moura)
Governadoria ficou sem luz durante encontro em que Olarte e Edil pediram apoio a André Puccinelli (Foto: Ludyney Moura)

Depois de conseguir derrubar a lei que garantia o reajuste aos professores do município, o prefeito Gilmar Olarte (PP) e o vereador Edil Albuquerque (PMDB), seu líder na Câmara, se reuniram no começo da noite com o governador André Puccinelli (PMDB), na sede da governo estadual. Durante o encontro, o prédio ficou sem luz e os três terminaram o encontro às escuras.

“Nós viemos conversar sobre ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços). Precisamos do apoio e ajuda na questão do repasse do ICMS, nesse sentido (o encontro), foi muito positivo”, disse o prefeito.

Durante o período de greve, o progressista citou a possibilidade de aumento nos índices do repasse do imposto como fonte de recurso para conceder o reajuste aos professores. A boa vontade do governador contudo não surtirá efeito imediato.

“Não é dinheiro, é o índice para o ano que vem. E ele vai nos ajudar”, frisou o prefeito de Campo Grande, que também revelou que irá se encontrar com os vereadores ainda nesta segunda-feira, para dirimir possíveis mal entendidos surgidos durante o processo de negociação com a ACP (Sindicato Campo-grandense dos Profissionais da Educação).

“Já conversei com o Mário César (presidente da Câmara, PMDB), e vou reunir com a maioria da base”, disse.

Apesar de ter obtido na justiça a suspensão da lei que garantia o reajuste de 8,46% ao professores da Reme (Rede Municipal de Ensino), Gilmar Olarte prometeu retomar a negociação com a categoria após as eleições internas da ACP, marcada para amanhã (18).

“Meu desejo sempre foi pagar (o reajuste). Deixa passar essa parte política de amanhã e quarta-feira voltaremos ao diálogo”, finalizou o progressista, que também conseguiu vitória judicial na determinação que 80% dos professores retornassem às aulas, sob pena de multa de R$ 25 mil por dia de descumprimento da liminar.

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