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Política

Nei diz que faltou ousadia de partidos e critica Zeca

Redação | 03/10/2010 17:47

O candidato a governador de Mato Grosso do Sul pelo PSOL, Nei Braga, está no TRE/MS (Tribunal Regional Eleitoral de MS) acompanhando a apuração dos votos. Ele está otimista e tem previsão de que angarie de 4% a 5% dos votos válidos.

Sobre a campanha eleitoral, ele disse que foi positiva, pois conseguiu passar para o eleitor a real mensagem do PSOL. No entanto, ele teceu várias críticas, como a falta de ousadia de outros partidos, com exceção do PT, PMDB e PSOL, em lançar mais candidatos ao governo.

"Nessas eleições a falta de candidatos intelectuais para disputarem o governo enfraqueceu os debates. Dentro da minha limitação eu fiz o que pude", explicou Nei.

Alvo de diversas críticas no decorrer da campanha, Nei Braga foi acusado de estar atendendo a interesses e com isso contribuído para a reeleição de André Puccinelli. Por causa disso, ele teve sua lanchonete localizada no centro da cidade pichada.

"Isso faz parte da democracia, pois o eleitor tem o direito de se manifestar, embora eu acredite que quem fez isso foi o pessoal do PT", disparou Nei, alegando que o Partido dos Trabalhadores não teve coragem de ser incisivo nas eleições. "Prova disso foi o debate que aconteceu na TV Morena".

Também acusado de ter recebido dinheiro de Puccinelli para "trabalhar" em sua reeleição, Braga ressalta que, mesmo que suas criticas diretas tenham sido feitas apenas a Zeca do PT, durante a propaganda eleitoral, "critiquei bastante o André nos debates".

A postura duvidosa de Nei Braga mediante as acusações de tomar partido de André levou quatro militantes do PSOL, como Henrique Martini, que disputou a ultima campanha municipal como candidato a prefeito de Campo Grande, a abandonar o partido. Sobre a situação, Nei disse que "o Henrique recebeu dinheiro de coligações adversárias nas eleições passadas e que ele sempre teve divergências políticas com Martini. Ele, na verdade, deveria ser expulso do PSOL", concluiu.

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