Onevan retira nome e Assembleia tem consenso para Mesa Diretora
Paulo Correa é confirmado na 1ª Secretaria da casa
O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Jerson Domingos (PMDB), garantiu há pouco que o deputado Onevan de Matos (PSDB) decidiu retirar o nome da disputa pela 1ª Secretaria da Casa, o que assegurou consenso para a composição da Mesa Diretora.
Onevan havia cogitado concorrer com Paulo Correa (PR), candidato da chapa de Jerson.
Sem a disputa, os nomes são confirmados antes mesmo da eleição que ocorre nesta manhã, depois da posse dos 24 deputados estaduais eleitos no ano passado.
Na semana passada, o último indicado foi definido, é Felipe Orro (PDT), que ficará com a 3ª Secretaria.
A base de sustentação do governo terá ao lado a oposição na mesa, com Paulo Duarte (PT) na 2ª Secretaria. O PT chegou a ameaçar união com o PSDB para entrar na briga pela 1ª Secretaria e acabou ficando com a 2ª.
Os demais cargos serão ocupados da seguinte forma: 1º vice-presidente Maurício Picarelli (PMDB), 2ª vice-presidente Dione Hashioka (PSDB) e 3ª vice-presidente Mara Caseiro (PTdoB).
Reconduzido ao cargo de presidente, Jerson assumiu compromisso neste ano com a transparência, que a lei já impõe aos órgãos do Executivo, Legislativo e Judiciário.
Uma prioridade para o ano, segundo ele, é retomar as obras de construção do anexo, paralisadas há 5 anos. A Assembleia já pediu apoio ao governador André Puccinelli, para terminar a construção.
“O Tribunal de Justiça e o Tribunal de Contas construíram e agora falta a conclusão da Assembleia”, lembra Paulo Correa. O prédio deve abrigar novos gabinetes.
Os deputados defendem repasse estadual, com verba direcionada para a obra.
O futuro 1º secretário não disse quanto será necessário, porque “os cálculos serão refeitos”, justificou.
Novatos - Sobre a composição da casa, para o presidente, até os iniciantes vão contribuir com experiência, já que assumiram responsabilidades no passado como prefeitos.
Mesmo assim, para os que entram agora, Jerson dá o conselho: “ter harmonia, sem perder a ideologia, porque Mato Grosso do sul está acima de tudo”.
