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Política

PSOL pede "nenhum voto" para Serra no segundo turno

Redação | 15/10/2010 15:55

A executiva do PSOL anunciou hoje que o partido decidiu se posicionar contra o candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra. A legenda definiu como "opções legítimas" para a militância o voto nulo ou o "voto crítico" na candidata petista, Dilma Rousseff. A deliberação foi aprovada com 13 votos favoráveis, 2 contrários e 2 abstenções.

Para o partido, a candidatura tucana representa "o retrocesso a uma ofensiva neoliberal, de direita e conservadora no país".

O candidato à Presidência da República pelo PSOL, Plínio Sampaio, foi o quarto colocado no primeiro turno das eleições presidenciais, com 0,87% dos votos e obteve a preferência de 886.816 eleitores.

Veja a íntegra da nota do Partido Socialista:

"NENHUM VOTO A SERRA"

O Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) mereceu a confiança de mais de um milhão de brasileiros que votaram nas eleições de 2010. Nossa aguerrida militância foi decisiva ao defender nossas propostas para o país e sobre ela assentou-se um vitorioso resultado.

Sentimos-nos honrados por termos tido Plínio de Arruda Sampaio e Hamilton Assis como candidatos à presidência da República e a vice, que de forma digna foram porta vozes de nosso projeto de transformações sociais para o Brasil. Comemoramos a eleição de três deputados federais (Ivan Valente/SP, Chico Alencar/RJ e Jean Wyllys/RJ), quatro deputados estaduais (Marcelo Freixo/RJ, Janira Rocha/RJ, Carlos Giannazi/SP e Edmilson Rodrigues/PA) e dois senadores (Randolfe Rodrigues/AP e Marinor Brito/PA). Lamentamos a não eleição de Heloísa Helena para o Senado em Alagoas e a não reeleição de nossa deputada federal Luciana Genro no Rio Grande do Sul, bem como do companheiro Raul Marcelo, atual deputado estadual do PSOL em São Paulo.

Em 2010 quis o povo novamente um segundo turno entre PSDB e PT. Nossa posição de independência não apoiando nenhuma das duas candidaturas está fundamentada no fato de que não há por parte destas nenhum compromisso com pontos programáticos defendidos pelo PSOL. Sendo assim, independentemente de quem seja o próximo governo, seremos oposição de esquerda e programática, defendendo a seguinte agenda: auditoria da dívida pública, mudança da política econômica, prioridade para saúde e educação, redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, defesa do meio ambiente, contra a revisão do código florestal, defesa dos direitos humanos segundo os pressupostos do PNDH3, reforma agrária e urbana ecológica e ampla reforma política

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