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Saúde e Bem-Estar

Canela com amido e whey com glúten são recolhidos por determinação da Anvisa

Produtos apresentaram substâncias não declaradas e fora dos padrões exigidos pela legislação

Por Geniffer Valeriano | 23/06/2025 14:59
Canela com amido e whey com glúten são recolhidos por determinação da Anvisa
Canela em pó e suplementos que devem ser recolhidos (Foto: Reprodução)

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) determinou o recolhimento e a suspensão da comercialização de um lote de canela em pó e de um suplemento proteico. O informativo foi divulgado na tarde desta segunda-feira (23).

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A Anvisa determinou o recolhimento de um lote de canela em pó da marca Kinino e a suspensão da venda de um suplemento proteico Fullife Nutrition. A canela apresentou amido em sua composição, substância não característica do produto, além de resultados insatisfatórios em análises histológicas e presença de matérias estranhas. O suplemento proteico 100% Full Whey, da Fullife Nutrition, continha glúten, apesar da rotulagem indicar isenção da substância. A Anvisa também identificou alegações enganosas no rótulo do produto. As análises foram conduzidas pela Funed/Lacen-MG, laboratório de referência nacional.

Deve ser recolhido o lote 371LAG2419 da Canela-da-China em pó da marca Kinino, fabricado pela empresa H.L. do Brasil Indústria e Comércio de Produtos Alimentícios Ltda. Segundo a Anvisa, foi detectada a presença de amido no produto, substância que não é característica da canela.

“O produto ainda teve resultado insatisfatório na avaliação de elementos histológicos e na pesquisa de matérias estranhas macroscópicas e microscópicas. Os parâmetros identificados não estão de acordo com a legislação sanitária”, informou a agência.

Já no caso do Suplemento 100% Full Whey, da marca Fullife Nutrition e fabricado pela empresa SFS Alimentos Ltda., a suspensão foi motivada pela presença de glúten, com traços de trigo, centeio e cevada, embora o rótulo indicasse que o produto seria isento da substância.

Também é detalhado que na rotulagem do suplemento foram encontradas alegações não permitidas, que são consideradas enganosas para o consumidor, segundo a Anvisa.

As análises foram realizadas pela Funed/Lacen-MG (Fundação Ezequiel Dias), laboratório de referência nacional.

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