MS é o quarto do País no acesso à internet, mostra pesquisa do IBGE
Dos sul-mato-grossense que acessam a rede, 95% utilizam celular. maioria é jovem
De cada dez pessoas de Mato Grosso do Sul, sete têm o costume de usar a internet. O número, referente ao último trimestre de 2016, coloca o Estado em quarto do País na utilização da rede. Os dados fazem parte da Pnad ( Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua, divulgada nesta quarta-feira (dia 21) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
De acordo com o levantamento, das 2,2 milhões de sul-mato-grossenses com dez anos ou mais, 71,3% usaram a internet pelo menos uma vez nos últimos três meses de 2016. Com parcela acima disso, estão somente o Distrito Federal (85,3%), São Paulo (76,1%) e Rio de Janeiro (73,9%).
O IBGE informou que o número de pessoas que acessam a internet vem crescendo desde 2013, quando a Pnad iniciou esse tipo de levantamento. Desse ano a 2016, o incremento foi de 18%. Os mais jovens – de 14 a 24 anos – são os que mais contribuem para esse resultado. Entre as pessoas nessa faixa etária, a parcela que usam a rede corresponde a 92,9%
Quanto aos sexos, as mulheres utilizam a internet mais que os homens. Entre elas, a parcela que acessa a rede equivale a 71,3% e, entre eles, 70,7%.
Liderança – O celular reina absoluto quando o assunto é internet. Entre os sul-mato-grossenses que usam a rede, 95,5% usam celular, 61,7% pelo microcomputador, 14,8% via tablet, 7,7% pela televisão e menos de 1% por outro equipamento eletrônico.
Ainda de acordo com a pesquisa, 31,3% dos usuários da internet utilizaram apenas o celular como forma de acesso, 3,7% apenas o microcomputador, 0,3% apenas o tablet e 0,1% somente a televisão.
Nas escolas – A pesquisa também o uso da internet nas escolas. Dos 466 mil estudantes com dez anos ou mais, 89,9% acessaram a rede. Esse índice recua para 66,4% entre aqueles que não eram estudantes.
A utilização da Internet aumentou de acordo com o nível de instrução, alcançando o máximo no superior incompleto: sem instrução e fundamental incompleto (49,1%), médio completo (89,5%), superior incompleto (97,4%) e superior completo (96,6%).
