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Capital

Sem-terra promovem bloqueios em três rodovias nesta quarta no Estado

Francisco Júnior e Edivaldo Bitencourt | 17/04/2013 08:50
Bloqueio ontem causou congestionamento de 20 quilômetros (Foto: Divulgação)
Bloqueio ontem causou congestionamento de 20 quilômetros (Foto: Divulgação)

Pelo segundo dia, manifestantes do movimento sem-terra bloqueiam três rodovias que cortam Mato Grosso do Sul. A interdição acontece em três trechos, incluindo corredor importante, como a BR-163, entre Campo Grande e Nova Alvorada do Sul. O bloqueio é maior na BR-267, na altura do quilômetro 190, em Nova Andradina.

De acordo com a PRF (Polícia Rodoviária Federal), cerca de 150 pessoas participam da manifestação naquele trecho, perto do Distrito de Casa Verde. A estrada está totalmente interditada e não há previsão de liberação do trânsito no local. Ontem, esse mesmo trecho já havia sido bloqueado e provocou um congestionamento de 20 quilômetros.

No entanto, um dos coordenadores do MST (Movimento dos Sem-Terra), Jonas Carlos da Conceição, o bloqueio é por 21 minutos. Após este tempo, o grupo está liberando o tráfego. 

Outra rodovia federal que está sendo alvo dos manifestantes é a BR-163, entre o distrito de Anhanduí e Nova Alvorada do Sul. Cerca de 300 famílias participam do protesto. Eles bloqueiam a rodovia para entregar panfletos e alimentos aos motoristas.

Duas rodovias estaduais também foram bloqueadas pelos sem-terra. Por volta das 6 horas, um grupo bloqueou a passagem de veículo no KM 365 da MS-060, distante cerca de 10 quilômetros de Campo Grande, na saída para Sidrolândia.

Segundo a PRE (Polícia Rodoviária Estadual), a rodovia já foi liberada, mas os manifestantes permanecem às margens da via e podem bloqueá-la novamente.

Conforme a PRE, a MS-164, próximo a cidade de Ponta Porã, no sul do Estado, também pode ser interditada pelos sem-terra. Um grupo de manifestantes está no local, mas ainda não fizeram nenhum bloqueio.

O protesto faz parte do "Abril Vermelho" do grupo, que cobra a retomada da reforma agrária no Estado e o fim da impunidade no campo, informou um dos coordenadores do MST em Mato Grosso do Sul, Jonas Carlos da Conceição.

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