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Cidades

Advogado recorre de decisão que levou procurador a júri popular

Marta Ferreira | 10/12/2010 15:51

Defesa não concorda com motivo torpe para crime, defindo por juiz

O advogado Ricardo Trad, que defende o procurador aposentado do MPE (Ministério Público Estadual) Carlos Alberto Zeolla, réu pelo assassinato do sobrinho, Cláudio Alexander Joaquim Zeola, informou hoje que recorreu da sentença do juiz Carlos Alberto Garcete que mandou o procurador a júri popular pelo crime.

A sentença de pronúncia do magistrado prevê que o júri vai decidir se Zeola é culpado por homicídio doloso, qualificado por motivo torpe e uso de recurso que impossibilitou a defesa da vítima. Também será julgado por entregar direção de veículo automotor a pessoa sem CNH (Carteira Nacional de Habilitação).

Ricardo Trad afirmou que seu recurso busca retirar da decisão do juiz a qualificação do crime como motivo torpe. “Qual foi o motivo do crime: agressão que o pai sofreu isso não é motivo torpe, torpe é o desprezível”, argumenta.

A tese apresentada pela defesa do procurador, que está internado na Clínica Carandá, é que ele matou o sobrinho após saber de uma agressão que ele teria cometido contra o avô.

O recurso é apresentado diretamente ao juiz. Caso o magistrado aceite, ele mesmo procede a alteração solicitada. Caso contrário, possibilidade mais comum, ele remete os autos para a análise da segunda instância, o TJ (Tribunal de Justiça).

O crime foi no dia 3 de março de 2009. A expectativa é de o julgamento do procurador ocorra entre fevereiro e março de 2011. Mas esse prazo pode se estender dependendo da análise dos recursos.

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