Acusado de abuso contra garota de 10 anos, pedreiro é preso em Corumbá
O pedreiro Paulo Rodrigues Arteaga, de 21 anos, foi detido na manhã de ontem, no Loteamento Pantanal, em Corumbá. Ele é acusado de abusar sexualmente de uma menina de dez anos.
A denúncia contra Paulo foi feita à DAIJI (Delegacia de Atendimento à Infância, Juventude e Idoso) em outubro do ano passado, mas o acusado fugiu ao saber das investigações. O pedreiro só foi preso após denúncia anônima informar o paradeiro dele e que ele estaria abusando de uma garota de 11 anos.
Para a delegada Priscila Anuda Quarti Vieira, titular da DAIJI, Paulo se enquadra no perfil de pedófilo. Ele pode ficar preso por até 15 anos por crime de estupro.
À polícia, Paulo não negou o abuso contra a menina de dez anos e ainda relatou como agia. Na delegacia ele chegou a dizer que dava presentes à garota. O autor era filho de criação da família.
Conforme apurado pelo portal Diarionline, o pedreiro foi trabalhar na casa e por ser órfão, a mãe da menina se comoveu com a situação e o levou para morar na casa dela. Ele se tornou muito amigo da garota.
A mãe pensou que fosse apenas uma relação de irmão e não uma relação amorosa. Ela deixava os dois sozinhos e nesses momentos acontecia o abuso.
Antes de a mãe da garota descobrir o abuso e denunciar o pedreiro à polícia, ele foi morar sozinho, mas manteve o relacionamento amoroso. Paulo disse à mãe da menina que estava tendo um caso com outra garota e por isso iria se mudar.
Só que ele ficou ao mesmo tempo com essa namorada e com a criança, por mais de um ano, segundo explicou a delegada Priscila ao Diarionline. O autor pagava um mototaxista para levá-la até a casa dele.
O pedreiro negou a denúncia de que atualmente estaria abusando de uma criança de 11 anos. Foi justamente essa acusação que fez a polícia chegar até ele e prendê-lo.
Paulo Rodrigues já estava com pedido de prisão preventiva decretado. No dia 19 de janeiro ele foi novamente indiciado por estupro de vulnerável.
A criança de dez anos, abusada por mais de um ano pelo pedreiro, vai passar por atendimento psicossocial para amenizar os traumas causados pelo crime. A vítima é encaminhada ao Creas (Centro de Referência Especializado de Assistência Social). (Com informações do Diarionline).