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Interior

Conhecido por denunciar crimes na fronteira, radialista é executado com 12 tiros

Mariana Lopes | 16/05/2014 18:06
Radialista foi executado em frente à casa da mãe dele (Foto: Ponta Porã Informa)
Radialista foi executado em frente à casa da mãe dele (Foto: Ponta Porã Informa)
Alcaráz apresentava programa na rádio Amambay 570 AM e também escrevia reportagens no jornal Amambay Notícias (Foto: Arquivo pessoal)
Alcaráz apresentava programa na rádio Amambay 570 AM e também escrevia reportagens no jornal Amambay Notícias (Foto: Arquivo pessoal)

O radialista Fausto Gabriel Alcaráz, 28 anos, foi executado com 12 tiros, na tarde de hoje (16), em Pedro Juan Caballero, cidade paraguaia que faz fronteira com Ponta Porã, em Mato Grosso do Sul. Ele era conhecido em ambas as cidades por denunciar crimes cometidos na fronteira, principalmente em relação ao narcotráfico.

Segundo o site Ponta Porã Informa, Alcaráz foi assassinado em frente à casa da mãe dele, no bairro Maria Vitória. Quando o radialista estacionou o carro no qual estava, duas pessoas em uma moto encostaram ao lado dele. Assim que percebeu a dupla estava armada, ele chegou a correr para dentro da residência, mas mesmo assim foi atingido pelos tiros.

Os autores dos disparos chegaram a entrar no quintal da casa e executaram Alcaráz com 12 tiros de uma pistola 9mm. Próximo ao corpo da vítima, a polícia paraguaia ainda encontrou cápsulas e projéteis de uma arma calibre .40. Quando ouviu os tiros, a mãe do radialista correu para fora da casa e encontrou o filho morto.

Alcaráz trabalhava na rádio Amambay 570 AM e também escrevia reportagens no jornal Amambay Notícias, em Pedro Juan Caballero. Os dois veículos têm bastante ouvintes e leitores de Ponta Porã, segundo o presidente do Clube da Imprensa de Ponta Porã, Giovani Cézar.

“Ele fazia muita matéria sobre o narcotráfico, e eram todas com muita crítica, é um jornal que não tem papas na língua, faziam muita denúncia, mas ainda não há informação de que há algo neste sentido, mas pela forma como foi a execução, parece pistolagem”, comenta Giovani. O crime é investigado pela polícia paraguaia.

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