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Interior

Empresa que fará reparo em ponte do Rio Paraguai será definida na próxima quarta

Caroline Maldonado | 10/10/2014 11:21
Ponte está com fenda de aproximadamente 20 centímetros (Foto: Diário Corumbaense)
Ponte está com fenda de aproximadamente 20 centímetros (Foto: Diário Corumbaense)

A concessionária Porto Morrinho definirá na próxima quarta-feira (15) qual empresa ficará responsável pela obra para reforma da ponte sobre o Rio Praguai, atingida acidentalmente por um barco empurrador paraguaio há 45 dias. A previsão da concessionária era iniciar os reparos na segunda quinzena deste mês, mas a empresa informou que a obra deve começar em outubro.

Segundo Wolney Freire, diretor técnico da Porto Morrinho, está sendo concluída a análise das propostas recebidas para escolher a empresa que fará a reforma no pilar da ponte com uma fenda de aproximadamente 20 centímetros causada pela colisão. Técnicos da concessionária estiveram no local, mas aguardam o nível do rio baixar para conferir a parte submersa atingida pelo barco.

De acordo com a PRF (Polícia Rodoviária Federal), o trânsito continua restrito sobre a ponte para veículos com mais de sete eixos. Com isso, os condutores das carretas bi-trem desacoplam um compartimento de carga, fazem a travessia e retornam para buscar o segundo. Os treminhões fazem o mesmo procediemnto, transitando pela ponte com um compartimento de cada vez.

Para os condutores desses veículos é cobrado apenas um pedágio, conforme a concessionária Porto Morrinho. A situação incomoda os caminhoneiros, mas é extremamente necessária segundo o Instrutor de Fiscalização de Trânsito do Ministério da Justiça, Rosildo Barcelos, que esteve no local em setembro.

No dia 2 de setembro, a Prefeitura de Corumbá decretou situação de emergência. No dia 4, o Governo do Estado também publicou o decreto, com a intenção de conseguir a liberação de R$ 4 milhões do Governo Federal para construção de um dolfin, uma estrutura para proteger a ponte. Na ocasião, o secretário estadual de Obras, Edson Giroto, disse que após o decreto do Estado, o recurso deveria ser liberado para que as obras fosse iniciadas imediatamente, mas até então o Governo não informou sobre a captação do recurso.

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