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Interior

Luto por morte de bispo emérito suspende sessões da Câmara de Vereadores

Bispo Redovino Rizzardo tinha 77 anos e morreu ontem à noite, de câncer; ele ficou conhecido por defender índios de MS

Helio de Freitas, de Dourados | 07/11/2016 09:57
Redovino Rizzardo morava em Dourados há 15 anos (Foto: Arquivo)
Redovino Rizzardo morava em Dourados há 15 anos (Foto: Arquivo)

A Câmara de Vereadores de Dourados, a 233 km de Campo Grande, suspendeu as duas sessões ordinárias que seriam realizadas na noite de hoje (7). O motivo foi o luto oficial por três dias, decretado por causa da morte do bispo emérito da diocese de Dourados, Redovino Rizzardo, 77, ocorrida na noite de ontem.

O religioso estava em tratamento contra o câncer desde o ano passado, quando deixou a diocese para cuidar da saúde. Ele estava internado no Hospital do Coração e por volta de 18h30 de ontem foi anunciada sua morte.

Natural do Rio Grande do Sul, onde começou a se dedicar à vida religiosa aos 28 anos de idade, Redovino Rizzardo chegou a Dourados em 2001, quando foi ordenado bispo e permaneceu no cargo até ano passado.

Ele foi o quinto bispo da diocese de Dourados e assumiu o cargo ocupado por Dom Alberto Först, que renunciou em dezembro de 2001 e voltou para a Alemanha, onde morreu há dois anos.

O atual bispo da diocese é Dom Henrique Aparecido de Lima, primeiro negro a assumir o cargo. O velório de Redovino Rizzardo ocorre na Catedral Imaculada Conceição.

Polêmica – Redovino Rizzardo ficou conhecido pelo trabalho social que desenvolveu em Dourados e por defender a demarcação de terras dos povos indígenas.

No ano passado, ele se envolveu em uma polêmica com a deputada estadual Mara Caseiro (PTdoB), após afirmar que a CPI do Cimi acabaria em pizza.

“À primeira vista podemos dizer que a CPI é fruto de preconceito de uma sociedade que não quer deixar o índio sobreviver, mas na prática é bom que haja a CPI, porque através dela vamos saber o que existe de verdade nisso tudo. E para mim não vão encontrar nada”, afirmou ele, na época.

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