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Interior

PMA multa em R$ 1 milhão curtume onde 4 pessoas morreram

Viviane Oliveira | 31/01/2012 23:11

Segundo informações do Corpo de Bombeiros, que mantém a área isolada, o gás que vazou é Sulfídrico

O frigorifico foi multado em R$ 1 milhão por causar poluição, onde morreram 4 pessoas e deixou 23 intoxicadas. (Foto: Marlon Ganassin)
O frigorifico foi multado em R$ 1 milhão por causar poluição, onde morreram 4 pessoas e deixou 23 intoxicadas. (Foto: Marlon Ganassin)

A PMA (Polícia Militar Ambiental) multou em R$ 1 milhão o frigorífico Marfrig, após vazamento de gás no curtume que provocou na manhã de hoje (31), a morte de 4 pessoas e deixou 23 intoxicadas, em Bataguassu, cidade distante 335 quilômetros de Campo Grande.

Segundo informações do Corpo de Bombeiros, que mantém a área isolada, o gás que vazou é Sulfídrico. Este valor pode aumentar ou ser reduzido pelo órgão ambiental Estadual IMASUL (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul), ao final do processo administrativo, permitindo o direito de defesa da empresa.

A empresa tinha todas as licenças ambientais exigidas pelos órgãos competentes. Além disso, os levantamentos preliminares dos policiais identificaram como um acidente. A Polícia Ambiental vai permanecer no local durante toda a noite auxiliando os bombeiros no isolamento da área.

O caso - De acordo com o Corpo de Bombeiros, um caminhão descarregava ácido dicloro-propiônico em um tanque submerso quando trabalhadores que estavam próximos passaram mal.

O ácido entrou em contato com a substância que havia no tanque e causou a reação, exalando grande volume de gás tóxico. O motorista do caminhão percebeu que houve uma reação química e então fechou a válvula de descarregamento e se afastou do local.

Três funcionários que estavam em uma estrutura acima do tanque caíram desmaiados. Um quarto trabalhador tentou descer pelas escadas, mas, também ficou inconsciente. Os quatro morreram no local.

Outros trabalhadores que estavam próximos passaram mal: três foram levados pelo Corpo de Bombeiros em estado grave para o hospital de Presidente Prudente, São Paulo, com escolta da PRF (Polícia Rodoviária Federal) e 12 estão em observação na unidade de saúde de Bataguassu.

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