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Interior

Reinaldo critica baixo número de cirurgias em hospital inaugurado em dezembro

Governador afirmou que hospital deveria fazer até 250 cirurgias por mês, mas ainda não alcançou números previstos em contrato

Helio de Freitas, de Dourados | 09/05/2016 15:42
Hospital de cirurgias montado pelo governo do Estado foi entregue ao Hospital Evangélico (Foto: Eliel Oliveira)
Hospital de cirurgias montado pelo governo do Estado foi entregue ao Hospital Evangélico (Foto: Eliel Oliveira)
Reinaldo na inauguração do hospital, em dezembro (Foto: Eliel Oliveira)
Reinaldo na inauguração do hospital, em dezembro (Foto: Eliel Oliveira)

O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) não está contente com o desempenho do Hospital Regional de Cirurgias, ativado em dezembro do ano passado no prédio do antigo Hospital São Luiz, em Dourados, cidade a 233 km de Campo Grande. A unidade foi criada para ajudar a diminuir a fila de pessoas que esperam por cirurgias eletivas na região sul, mas o número de procedimentos feitos até agora está “aquém da expectativa”, segundo o governador.

Além de equipar o local e manter o funcionamento com recursos próprios, o Estado contratou a equipe de profissionais do Hospital Evangélico para fazer as cirurgias. A medida desagradou, na época, o secretário de Saúde de Dourados, Sebastião Nogueira, que criticou o fato de o hospital ter sido entregue ao Evangélico, que enfrenta uma grave crise financeira.

Em entrevista à rádio Grande FM, por telefone, o governador disse hoje (9) que o número de cirurgias está abaixo do esperado. “O hospital de cirurgias tem que avançar mais. Estamos aquém da necessidade. Teria que realizar entre 200 e 250 cirurgias todos os meses. Foi para isso que abrimos aquele hospital”, afirmou o governador, completando que já cobrou providências do secretário estadual de Saúde, Nelson Tavares.

O Campo Grande News apurou que o Evangélico já recebeu pelo menos R$ 2 milhões do governo do Estado para operacionalizar o hospital de cirurgias.

Segundo o governador, a unidade precisa atender mais pacientes, para evitar nova fila de espera – zerada com a passagem da Caravana da Saúde por Dourados, em abril.

A solução definitiva, segundo Reinaldo, será a construção do Hospital Regional junto com um centro de diagnóstico. “Vamos publicar o edital da licitação agora no final do mês. Após a licitação, vamos construir o hospital. Metade dos recursos será do Estado e a outra metade de emendas federais dos deputados Geraldo [Resende] e Marçal [Marçal Filho, ex-deputado]”, afirmou.

O hospital começou a ser construído no governo anterior, mas foi paralisado em janeiro de 2015. Reinaldo afirma que seu antecessor, André Puccinelli (PMDB), cancelou o empenho antes de deixar o cargo.

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