ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, SEXTA  26    CAMPO GRANDE 32º

Cidades

PF ouve Tonho da Onça na investigação sobre caça ilegal no Pantanal

Fabiano Arruda | 22/08/2011 10:51

Depoimento deve ser colhido nesta semana e faz parte da Operação Jaguar 2

Armas e materiais apreendidos na primeira ação da operação, em maio. (Foto: Divulgação)
Armas e materiais apreendidos na primeira ação da operação, em maio. (Foto: Divulgação)

A Polícia Federal deve ouvir ainda nesta semana depoimento do Tonho da Onça, conhecido como um dos maiores especialistas na caça e abate dos felinos e principal protagonista da Operação Jaguar I executada no ano passado.

O depoimento dele faz parte dos desdobramentos da Operação Jaguar 2, desencadeada em maio deste ano.

Segundo a PF, a identificação de Tonho foi fundamental para a execução da segunda operação.

Além de Tonho da Onça outros três acusados de envolvimento no esquema de caça ilegal no Pantanal devem ser ouvidos.

Na semana passada, a Federal ouviu a pecuarista Beatriz Rondon, proprietária de fazenda em Aquidauana que serviria para exploração de safári para caçadas.

O inquérito da operação deve levar mais um mês para ser concluído. A PF já finalizou a perícia nas armas apreendidas numa ação desencadeada no começo deste mês, quando foram cumpridos mandados de busca e apreensão na Fazenda Guaicurus, em Aquidauana, além Campo Grande, Corumbá e Rondonópolis (MT).

Foram encontradas dez armas, algumas sem registro, e vários objetos de caça ilegal como um couro de onça e um couro de uma jaguatirica.

Na ocasião, Rondon chegou a ficar detida na superintendência da Polícia Federal de Campo Grande por porte ilegal de arma e foi liberada após pagamento de R$ 27.250 de fiança.

Operação - A Jaguar 2, cuja as investigações já duram mais de um ano, foi desencadeada em 5 de maio para desarticular quadrilha que promovia safáris, e começaram a partir de vídeo, que mostra um safári turístico na fazenda Santa Sofia, em Aquidauana, a 150 quilômetros de Campo Grande, utilizado como uma espécie de propaganda.

As imagens, que circularam no noticiário nacional, mostram um dos caçadores atirando contra uma onça que estava no alto de uma árvore. Após o disparo, o animal despenca e, ao solo, é cercado por cães. Num dos trechos, Beatriz Rondon afirma que se tratava de uma fêmea muito bonita, mas que estava matando os gados de sua fazenda.

Nos siga no Google Notícias