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Cidades

Após morte em MS, bombeiros alertam sobre aumento de ataques de abelhas

Ocorrências envolvendo insetos voadores aumentam nesta época do ano; homem morreu após ataque, no fim de semana

Liniker Ribeiro | 19/10/2020 17:34
Militares do Corpo de Bombeiros durante ocorrência de ataque de abelhas na Vila Almeida (Foto: Henrique Kawaminami)
Militares do Corpo de Bombeiros durante ocorrência de ataque de abelhas na Vila Almeida (Foto: Henrique Kawaminami)

A morte de empresário, de 59 anos, após ataque de abelhas no domingo, acendeu o sinal alerta para cuidados necessários em relação a enxames que aumentam nesta época do ano. Conforme o Corpo de Bombeiros, nesta época do ano é comum situações envolvendo os insetos voadores, por isso, a atenção deve ser redobrada.  O home morreu na manhã do dia 18, em Três Lagoas, a 338 quilômetros da Capital,

“Nesse período do ano é muito comum esses enxames transitórios, como são chamados, muitos provocados pelas queimadas. E, na primavera, as abelhas se movem para procurar um local para se abrigar e acabam ficando em residências onde tem pessoas e animais”, afirma o tenente-coronel Fernando Carminatti, do Corpo de Bombeiros.

Com isso, caso um exame seja identificado, o melhor a ser feito é “retirar animais das proximidades e evitar que crianças se aproximem, ou até mesmo joguem alguma coisa contra o enxame”, ressalta o militar.

O local, conforme orientação dos Bombeiros, deve ser isolado imediatamente. “Às vezes elas [as abelhas] só estão passando e vão para outro local. Agora, se começarem a fazer colmeia, a orientação é que o Corpo de Bombeiros seja acionado para exterminar”, destaca.

Carminatti alerta ainda, que em casos de ataques, medidas de segurança devem ser tomadas. “Proteger o rosto e o pescoço com uma toalha ou mesmo com a camiseta. Se estiver em área que permite, o indicado é correr”, afirma.

Caso a pessoa seja ferroada, é preciso rapidez. "Procurar atendimento médico e mais rápido possível. Pois se for alérgica, uma única ferroada já pode por em risco a vida da pessoa", alerta Carminatti.

Entre os problemas provocados pelas ferroadas das abelhas, está inchaço da região atingida. O tenente-coronel alerta ainda, que a pessoa pode apresentar problemas para respirar e outras reações alérgicas, como choque anafilático.

O que aconteceu – No caso dono de oficina atacado por abelhas, no fim de semana, o ataque aconteceu em fazenda localizada a cerca de 15 quilômetros Eldorado Brasil, fábrica de celulose.

Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e o Corpo de Bombeiros tentaram socorrer a vítima, mas ela morreu a caminho do hospital. Foi a esposa do empresário quem acionou socorro, por volta das 9h de domingo.

Os bombeiros chegaram ao local do ocorrido e resgataram o homem, já inconsciente. Na BR-158, as viaturas de resgate se encontraram e ali mesmo, equipe do Samu iniciou os procedimentos de ressuscitação. Os socorristas tentarem, sem sucesso, reanimar a vítima em parada cardiorrespiratória por cerca de 25 minutos.

Antonio teve o olho picado por abelhas, no início de outubro (Foto: Henrique Kawaminami)
Antonio teve o olho picado por abelhas, no início de outubro (Foto: Henrique Kawaminami)

Outro ataque – Recentemente, duas pessoas foram atacadas por abelhas no bairro Vila Almeida, em Campo Grande. A dupla realizava a limpeza em uma casa na Rua Presidente Arthur Bernardes.

Uma das vítimas, mulher identificada apenas como Marlene, foi levada pelo Corpo de Bombeiros. Conforme testemunhas, ela teria ido até a residência fazer limpeza do local onde moraria.

Além da mulher, Antônio Freire de Lima, de 75 anos, que foi para ajudar com a limpeza, também foi atacado. O idoso estava com o olho inchado e também tinha picadas nas pernas e braços. Segundo ele, Marlene foi socorrida desmaiada.

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