ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
MAIO, TERÇA  07    CAMPO GRANDE 22º

Cidades

Bolívia mantém fronteira com Brasil fechada por mais 7 dias

Prorrogação é para reduzir casos de covid-19 e evitar a nova variante P1, de origem brasileira

Ana Paula Chuva | 09/04/2021 16:49
Polícia Boliviana é responsável por fiscalização na fronteira. (Foto: Diário Corumbaense)
Polícia Boliviana é responsável por fiscalização na fronteira. (Foto: Diário Corumbaense)

A fronteira do Brasil com a Bolívia permanecerá por mais 7 dias a contar desta sexta-feira (9). A prorrogação foi anunciada pelo vice-ministro de Comércio Exterior e Integração, Benjamin Blanco como forma de reduzir casos de covid-19, sobretudo da variante P1, de origem brasileira.

O país vizinho fechou a entrada da cidade para o Brasil no dia 2 de abril e a medida estava em vigor até hoje, mas com o crescente número de casos a decisão de fechamento foi prorrogada.

“Após rever as diferentes avaliações da evolução epidemiológica na fronteira, decidiu-se pelo fechamento por mais sete dias por meio da Resolução Multiministerial ”, disse Benjamin Blanco. .

Segundo o site Diário Corumbaense, o coronel Franklin Villazon, de Puerto Quijarro, que faz fronteira com Corumbá afirmou que continuarão com a fiscalização.

 “Vamos seguir com a fiscalização aqui no posto fronteiriço. A Polícia Boliviana é responsável pela fiscalização nesses novos sete dias, com prazo contando desde esta sexta-feira (09) e indo até a próxima quinta-feira”, disse o coronel.

 Com o fechamento, a passagem de pessoas e veículos ficará aberto por três horas por dia, das 9h às 12h, mas apenas para moradores de Corumbá e Ladário, em Mato Grosso do Sul, e de Puerto Quijarro e Puerto Suárez, na Bolívia. O tráfego de cargas também é permitido.

“A Polícia Boliviana tem a tarefa de controlar o acesso nessa região. Logo após essas três horas de flexibilização, a fronteira fica fechada até o dia seguinte. Serão exigidos documentos de identidade, comprovando que essas pessoas são moradoras da área de fronteira dos dois países”, explicou o comandante.

Nos siga no Google Notícias