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Cidades

Capital “contaminou” bom desempenho de MS contra a covid-19, reclama secretário

Ângela Kempfer | 18/08/2020 11:07
Geraldo Rezende duranrte live na manhã desta terça-feira. (Foto: Reprodução/Facebook)
Geraldo Rezende duranrte live na manhã desta terça-feira. (Foto: Reprodução/Facebook)

O secretário estadual de Saúde voltou a criticar duramente a falta de medidas para aumentar os índices de isolamento social em Campo Grande. Um dia após nova flexibilização na Capital, com fim da "lei seca" e diminuição do período de toque de recolher, Geraldo Rezende afirmou que a cidade "contaminou" o bom desempenho de Mato Grosso do Sul no combate à covid-19.

"Campo Grande por si só contaminou os bons indicativos. Se nós não tivéssemos esse crescimento exponencial que está se mantendo há quase 2 meses ininterruptos na Capital, nós certamente estaríamos na posição que seguramos por 3 meses seguidos no País: de menor número de casos, menor número de óbitos, menor incidência da doença, menor letalidade...Todos os indicadores que seguramos foram contaminados", afirmou.

No boletim de hoje, o Estado soma 38. 393 contaminados, 16.481 só na Capital. São 657 mortes no total,  17 a mais que ontem, 5 em Campo Grande.

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Levando em conta os dados da Secretaria Estadual de Saúde, Campo Grande é a cidade que mais contribui para o avanço descontrolado do coronavírus desde junho. "Temos uma média móvel de 424 casos por dia na Capital. Hoje, dos 968 casos registrados desde ontem, mais de 50% vieram da Capital. São 528 aqui", enfatizou.

O secretário também lembrou que "bandeira vermelha não é liberou geral", se referindo à Capital que deixou a classificação preta na semana passada.

Em agosto, o Estado já registra 247 óbitos. “O que demonstra que, seguramente, vamos alcançar 500 óbitos em agosto se não tivermos medidas efetivas, principalmente na Capital. Precisamos de medidas que contribuam para cessar o crescimento exponencial da doença na Capital, em Corumbá e outra cidades da microrregião de Campo Grande”, analisou

Nos últimos 7 dias, Mato Grosso do Sul registrou média de 14,3 óbitos por dia no Estado. Na Capital esse índice é de 6,4 ao dia.

Ontem a média móvel em Campo Grande era maior, de 7 ao dia. Mas após dois dias de alta quantidade de mortes, hoje a cidade notificou 5 mortes, o que fez a média cair. As vítimas recentes são homens com idades entre 59 e 87 anos. Todos tinham comorbidades.

Sidrolândia confirmou mais duas mortes, de mulheres, de 43 e 53 anos, e de um idoso, de 81. Corumbá teve mortes de duas mulheres, de 39 e 53 anos. Aquidauana também confirmou dois óbitos, de um idoso, de 74 e idosa, de 70.

Também foram confirmadas mortes em Paranaíba, a de uma idosa, de 63 anos; em Sonora, de uma idosa, de 60; em Chapadão do Sul, de uma mulher, de 56; em Nova Alvorada do Sul, de uma idosa, de 76; e em Ponta Porã, um idoso, de 91.

A taxa de ocupação de UTIs caiu para menos de 80% em todas as macrorregiões.

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