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Cidades

Deam ganha reforço com nomeação de nova delegada

De acordo com a publicação, Cecilia Fleury Jube Leal ficará lotada na Casa da Mulher por 90 dias

Por Fernanda Palheta | 14/03/2025 11:08
Deam ganha reforço com nomeação de nova delegada
Mulher aguarda atendimento em frente a Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher, em Campo Grande (Foto: Osmar Veiga)

A Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher), da Casa da Mulher Brasileira,  irá ganhar reforço para o atendimento às mulheres vítimas de violência doméstica em Campo Grande. A nomeação da delegada Cecilia Fleury Jube Leal foi publicada na edição desta sexta-feira (14) do Diário Oficial do Estado.

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A Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM) da Casa da Mulher Brasileira, em Campo Grande, receberá reforço com a nomeação da delegada Cecilia Fleury Jube Leal. A nomeação foi publicada no Diário Oficial do Estado nesta sexta-feira (14). A delegada, que atuava na Delegacia de Polícia Civil de Aparecida do Taboado, ficará lotada na DEAM por 90 dias. Segundo a delegada titular Elaine Benicasa, a chegada da nova profissional será um importante reforço para o atendimento às mulheres vítimas de violência doméstica na capital. A portaria de nomeação foi assinada pelo delegado geral da Polícia Civil, Lupérsio Degerone Lucio.

De acordo com a publicação, Cecilia atuava na Delegacia de Polícia Civil de Aparecida do Taboado, cidade a 457 quilômetros de Campo Grande, e será lotada na DEAM por 90 dias. A portaria foi assinada pelo delegado geral da Polícia Civil, Lupérsio Degerone Lucio.

Ao Campo Grande News, a delegada Elaine Benicasa, titular da Deam afirmou que a nomeação será um reforço, já que não há previsão de afastamento. "Ajuda é sempre bem-vinda, sempre precisamos. Ela vem para reforçar", disse.

Atendimento - Desde a morte da jornalista Vanessa Ricarte, assassinada com três facadas no pelo ex-noivo Caio Nascimento, no dia 12 de fevereiro, a Deam enfrenta uma crise após divulgação de um áudio da vítima relatando um atendimento "frio" . O caso também escancarou falhas na rede de proteção às mulheres, já que Vanessa não foi escoltada ao voltar para casa após o registro do boletim de ocorrência.

Três semanas depois, o atendimento na delegacia voltou a ser questionado com a repercussão da agressão da jornalista de 37 anos, pelo ex-namorado, músico e pai de sua filha bebê, na noite de 3 de março, em Campo Grande.

Outra falha foi revelada pelo poder legislativo. Segundo parlamentares o irmão da jornalista foi enquadrado como autor das lesões durante o registro do boletim de ocorrência, e o músico, como sendo comunicante. A reportagem apurou que os dados foram invertidos em uma das peças do inquérito, mas que o erro foi corrigido posteriormente. Benicasa reforça que o caso a "situação não procede", já que a falha foi corrigida no mesmo dia.

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