Órgãos de padrasto que sofreu infarto são doados para 5 pessoas
A doação atenderá pacientes em MS, no Rio Grande do Sul e em Minas Gerais
Os órgãos de Antônio Medina, de 59 anos, serão doados para cinco pessoas que moram em MS, no Rio Grande do Sul e em Minas Gerais. O homem foi vítima de parada cardíaca ao reconhecer o corpo do enteado Henrique Pena, 47, encontrado morto no córrego Lagoa, no dia 3.
RESUMO
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Antônio Medina, de 59 anos, teve seus órgãos doados após falecer em decorrência de uma parada cardíaca. Ele estava internado no Hospital Regional e sua morte foi confirmada no dia 5. A doação beneficiará cinco pessoas em diferentes estados, com o fígado sendo transplantado em Mato Grosso do Sul e os rins enviados para o Rio Grande do Sul e Minas Gerais. As córneas serão destinadas à Santa Casa de Campo Grande. O médico Ivair Ximenes Lopes Jr. destacou a importância da doação de órgãos para melhorar a qualidade de vida de pacientes que dependem de tratamentos como diálise ou que sofrem com problemas de visão. É essencial que os potenciais doadores comuniquem sua decisão à família, pois somente os familiares podem autorizar a doação após a morte.
Desde que sofreu a parada, o homem estava internado no Hospital Regional. No sábado (6), familiares do paciente informaram ao Campo Grande News que Antônio seria desentubado para que a equipe médica acompanhasse a sua reação. A morte do paciente foi constatada nesse domingo (5).
Conforme divulgado, a primeira doação de órgãos foi realizada pelo Hospital Regional e ocorreu nesta segunda-feira (6). A esposa de Antônio confirmou ao Campo Grande News que os órgãos captados são de Antônio. “É verdade, a família autorizou a doação dos órgãos”, comentou brevemente.
Segundo detalhado, o fígado de Antônio será transplantado em um paciente de Mato Grosso do Sul. Os rins do padrasto serão enviados para o Rio Grande do Sul e Minas Gerais. As córneas serão encaminhadas para a Santa Casa de Campo Grande.
“Neste caso, vamos modificar cinco vidas com a doação de uma pessoa. A doação de órgãos traz sobrevida e melhora a qualidade de vida de um paciente que, às vezes, está ligado a uma máquina de diálise ou sem enxergar por conta de um problema na córnea”, explica o médico Ivair Ximenes Lopes Jr.
Seja um doador - As pessoas que desejam ser um doador de órgãos precisam comunicar a família sobre a sua decisão. Após a morte, somente os familiares que podem autorizar a captação de órgãos e tecidos.
Após a doação, os órgãos são encaminhados para pacientes que aguardam na lista de espera por um transplante. “A lista é única, organizada por estado ou região, e monitorada pelo Sistema Nacional de Transplantes (SNT)”, informa o HR.
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