ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, SEXTA  26    CAMPO GRANDE 23º

Cidades

Pai e filhos que fugiram de Campo Grande são expulsos do Paraguai após prisão

Emídio Morinigo e os filhos Kleber e Jefferson são acusados de tráfico e foram entregues à PF no posto de imigração em Ponta Porã

Marta Ferreira | 11/09/2020 17:40



Foram expulsos pelo Paraguai nesta tarde pai e filhos alvos da operação “Status”, feita para derrubar esquema de lavagem de dinheiro do tráfico que tinha ramificações em Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro, além do Paraguai. Só em bens foram sequestrados R$ 230 milhões no Brasil e no pais vizinho.

A Senad (Secretaria Nacional Antidrogas), responsável pelas ações no Paraguai, informou que Emídio Morinigo Ximenes, Jefferson Garcia Morinigo e Kleber Garcia Morinigo foram entregues às autoridades brasileiras no posto de controle de migração da Policia Federal em Ponta Porã, cidade fronteiriça a Pedro Juan Caballero.

Conforme a apuração da reportagem, a PF defende que eles sejam transferidos ao presídio federal de segurança máxima, em Campo Grande, para responder ao processo criminal.

De acordo com os levantamentos da Polícia Federal, os Morinigo são líderes de organização criminosa dedicada a lavar dinheiro vindo do comércio ilegal de cocaína.  Eles moravam em Campo Grande e se mudaram para o país vizinho para fugir de uma prisão, concretizada agora.

Dos oito mandados de prisão concedidos pelo juiz Dalton Kita Conrado, cinco foram para cumprimento no Paraguai. Além de Emidio Morinigo e dos filhos, as autoridades paraguaias também prenderam Julio Cesar Duarte Servian, apontado como doleiro que dava apoio ao esquema criminoso. Ele vai ficar preso no Paraguai, onde nasceu.

Segundo informado pela Senad, o brasileiro Robson Lourival Alcaraz Ajala, outro alvo de ordem de encarceramento, ainda não havia sido localizado até esta tarde.

Todas as prisões foram determinadas pela 5ª Vara da Justiça Federal, em Campo Grande,  a pedido da PF. Os autos são sigilosos.






Nos siga no Google Notícias