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Cidades

Transmissão local do 3º caso de Oropouche não é motivo de pânico, diz secretaria

A situação reforça a ideia de que MS está com transmissão ativa do mosquito

Por Izabela Cavalcanti | 26/05/2025 07:37
Transmissão local do 3º caso de Oropouche não é motivo de pânico, diz secretaria
Detalhes do mosquito-pólvora, que causa a febre Oropouche (Foto: Coleção de Ceratopogonidae do IOC/Fiocruz)

O 3° caso de febre Oropouche em Mato Grosso do Sul ocorreu dentro do próprio Estado, conforme confirmou a SES (Secretaria Estadual de Saúde).

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Mato Grosso do Sul confirma terceiro caso de febre Oropouche, sendo o segundo com transmissão local. O paciente, um jovem de 25 anos residente na área rural de Vicentina, teve o diagnóstico confirmado pelo Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen/MS). Os outros dois casos foram registrados em 2024, um em Campo Grande, importado da Bahia, e outro em Itaporã, também com transmissão local. A Secretaria Estadual de Saúde (SES) afirma que o cenário não é motivo para pânico e reforça a eficácia do monitoramento ativo da doença, realizado desde 2023. A febre Oropouche é transmitida pelo "mosquito-pólvora", presente em áreas rurais e florestais. Os sintomas incluem dores de cabeça, musculares e articulares, náuseas e diarreia. Para evitar a infecção, recomenda-se evitar exposição ao mosquito no fim da tarde, usar roupas compridas e repelentes, além de fechar janelas.

O vírus foi detectado em um jovem de 25 anos, morador de Vicentina, que reside na área rural do município. O caso foi identificado por meio da vigilância laboratorial realizada pelo Lacen/MS (Laboratório Central de Saúde Pública).

Ao todo são três casos no Estado. A primeira detecção ocorreu em junho de 2024, em uma mulher, de 42 anos, moradora de Campo Grande, que havia viajado para a Bahia. Outra infecção em Itaporã, também no ano passado, com transmissão dentro do Estado.

Diante do cenário, a SES destaca que não é motivo de alarme. “Desde 2023, o Estado tem realizado monitoramento ativo da Febre Oropouche [...] A SES reforça que não há motivo para pânico. A detecção do caso demonstra a eficácia das ações de vigilância implementadas”, diz a nota enviada ao Campo Grande News.

O COE (Centro de Operações de Emergências) para Dengue e outras Arboviroses, divulgado em maio, mostra que o mosquito está ativo em MS. “Transmissão ativa também foi registrada em Roraima, Rondônia, Amapá, Tocantins, Bahia, Minas Gerais, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina e Paraná."

A doença - A febre Oropouche é uma doença viral transmitida por inseto conhecido como “mosquito-pólvora”, e é considerada uma arbovirose. Vive em florestas e em áreas rurais.

A transmissão ocorre principalmente por mosquitos, depois de picar uma pessoa ou animal infectado. Os sintomas são como os da dengue: dor de cabeça, dor muscular, dor nas articulações, náusea e diarreia.

De acordo com o IOF/Fiocruz (Instituto Oswaldo Cruz), para evitar, é recomendado não se expor no horário de pico do inseto, que ocorre no fim da tarde, e fechar as janelas de casa. Também é indicado usar blusa de manga longa, calça e sapato fechados, além de passar óleo corporal, como forma de barreira física ao mosquito.

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