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Cidades

Afastamento de Julio Cesar “não é golpe”, afirma secretário da OAB

Kleber Clajus e Leonardo Rocha | 06/12/2013 11:45
Carta que pede afastamento de Julio Cesar da seccional já possui assinatura de 17 dos 31 presidentes da OAB/MS (Foto: Cleber Gellio)
Carta que pede afastamento de Julio Cesar da seccional já possui assinatura de 17 dos 31 presidentes da OAB/MS (Foto: Cleber Gellio)

Para o secretário-geral adjunto da OAB/MS (Ordem dos Advogados do Brasil), Jully Heider da Cunha Souza, “não há golpe” ao ser solicitado o afastamento do presidente da seccional, Julio Cesar de Souza Rodrigues. A proposta, inclusive, já contaria com o apoio de 17 dos 31 presidentes da Ordem e o caso também pode entrar na pauta de hoje da reunião do Conselho, realizada na sede da seccional em Campo Grande.

“Dizer ser golpe é o ato mais covarde que pode existir”, pontua Jully Heider apontando que o presidente possui “ligação política” ao considerar tal fato. “Nós, os outros integrantes da diretoria, não temos nenhuma ligação política com partido algum”, ressalta.

Carta assinada por 17 dos 31 presidentes da OAB/MS pode ser apresentada, ainda nesta tarde, pedindo o afastamento do presidente da seccional. Ela já tem por destino o Conselho Federal, mas a intenção de apresentá-la ao colegiado hoje inclui a leitura, pelo próprio Julio Cesar, do documento.

A reunião, com a presença de 30 conselheiros ocorre desde as 9h na sede da OAB/MS e não tem previsão para término.

Outro lado – O presidente da OAB/MS, Julio Cesar, reconheceu nesta manhã que o grupo tem autonomia para pedir o seu desligamento da entidade e que a polêmica em torno do contrato firmado com o prefeito Alcides Bernal (PP), está “afetando a credibilidade da OAB”.

Júlio Cesar ainda argumenta que o Conselho Federal já rejeitou uma vez o pedido de afastamento. E minimiza o fato da diretoria romper com ele. “Sempre fui independente”, contou. “Nunca fui ligado a partido”, frisou.

Ele também disse que vai avaliar a carta assinada pelos presidentes e que buscará provar que não cometeu nenhuma irregularidade. Apesar da pressão, o dirigente não descarta manter o contrato com a prefeitura, que foi firmado em 24 horas e prevê o pagamento de R$ 11,2 mil por mês.

A continuidade do acordo com o município, segundo Júlio Cesar, será tema de uma reunião com o prefeito e a Procuradoria Geral do Município. Apesar dele já ter ingressado com recurso na Secretaria Estadual de Fazenda para rever os índices do rateio do ICMS da Capital, Júlio Cesar garantiu que “não assinou” contrato com o município.

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