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Capital

Após perder 7 notebooks para ladrões, empresário reclama de ônibus abandonado

Veículo estacionado há tempos virou abrigo para usuários de droga e tem incomodado moradores

Clayton Neves | 16/08/2019 11:53
Fachada da loja no Bairro Vila Bandeirantes, invadida na madrugada desta sexta-feira (16). (Foto: Henrique Kawaminami)
Fachada da loja no Bairro Vila Bandeirantes, invadida na madrugada desta sexta-feira (16). (Foto: Henrique Kawaminami)

Ultrapassa R$ 5 mil o prejuízo estimado pelo empresário Thiago de Andrade, de 32 anos, depois de ter a loja invadida e sete notebooks furtados na madrugada desta sexta-feira (16), na Vila Bandeirantes, em Campo Grande. O crime levantou discussão entre moradores da região que reclamam da falta de segurança e até de um ônibus abandonado no bairro, que virou abrigo para moradores de rua e usuários de droga.

“Tenho o comércio aqui há 9 anos e já tentaram entrar umas três ou quatro vezes aqui. Infelizmente dessa vez conseguiram e bem no dia em que as câmeras estavam desligadas. Agora vou ter que arcar com o prejuízo”, desabafa o comerciante.

Segundo ele, o crime aconteceu por volta das 3 horas. Três dos computadores furtados eram de clientes que aguardavam conserto e o restante estava exposto para venda. “Eu não ouvi nada, dormi tarde noite passada e estava muito cansado. Encontrei a loja arrombada às 7 horas e um vizinho disse ter ouvido um barulho de madrugada”, conta.

Cobertores deixados por moradores de rua ao lado de ônibus abandonado. (Foto: Henrique Kawaminami)
Cobertores deixados por moradores de rua ao lado de ônibus abandonado. (Foto: Henrique Kawaminami)

De acordo com moradores, a insegurança se intensifica no bairro por causa de uma viela que dá acesso ao Terminal Bandeirantes. O local virou ponto usado por andarilhos e tem incomodado provocado incômodo. Próximo, em um ônibus abandonado, é possível ver cobertores e lixo deixado pelos moradores de rua.

“Eles passam por aqui, usam droga, dormem. É uma situação bem complicada porque de uns tempos para cá o número de assaltos aumentou bastante”, afirma a dona de casa Helena de Fátima, de 63 anos.

Thiago Andrade, d e32 anos, trabalha em uma loja de utilidades a poucos metros de onde está estacionado o ônibus abandonado na Rua Welington. Ele afirma que basta se aproximar a noite para que moradores e comerciantes fiquem apreensivos. “Depois das 7 horas tudo aqui morre, não dá para ficar aberto. A segurança aqui é precária”, relata.

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