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Capital

“A gente não sabe ainda o que aconteceu”, diz viúva de jovem enforcado

Viviane Oliveira | 18/01/2012 17:26

Ronald foi encontrado pendurado por uma corda no caibro do telhado da sala onde morava e com as mãos amarradas para trás

Tatiane disse que deixou o rapaz sozinho em casa e foi para a casa da irmã, que mora próximo de sua casa, quando a filha e o sobrinho chegaram avisando que Ronald estava morto. (Foto: Simão Nogueira)
Tatiane disse que deixou o rapaz sozinho em casa e foi para a casa da irmã, que mora próximo de sua casa, quando a filha e o sobrinho chegaram avisando que Ronald estava morto. (Foto: Simão Nogueira)

“A gente não sabe ainda o que aconteceu”. A frase é de Tatiane dos Santos Gonçalves, 27 anos, esposa de Ronald dos Santos Oliveira, 21 anos, encontrado morto no início da tarde de hoje pela enteada de oito anos, na rua Venâncio Aires no Jardim Vida Nova, em Campo Grande.

De acordo com Tatiane hoje pela manhã o rapaz acordou bem e disse que ia trabalhar depois do almoço. “Ele prometeu para mim que ia parar de usar drogas e que começaria a trabalhar de servente de pedreiro com meu irmão”, disse.

Tatiane disse que deixou o rapaz sozinho em casa e foi para a casa da irmã, que mora próximo de sua casa, quando a filha e o sobrinho chegaram avisando que Ronald estava morto.

Eles chegaram em casa e tudo estava fechado. Então minha filha olhou pela fresta da janela quando viu a cena. Conforme Tatiane, um carro preto foi visto por testemunhas na frente da casa.

“Nós não sabemos ainda o que aconteceu. Ele não tinha inimigo, a única pessoa que Ronald não se dava bem era o pai, Odair Soares de Oliveira, 41 anos", afirma.

A mulher conta que a vítima era usuário de drogas e ontem ele deixou uma bicicleta e um celular na boca de fumo. Ela não sabe se ele estava devendo alguma coisa ou se trocou os objetos por droga.

Segundo Tatiane, Ronald já tinha tentado se matar uma vez. “Ele tentou cortar o pescoço, mas faz tempo agora ele estava bem”.

Caso - Ronald estava pendurado por uma corda no caibro do telhado da sala onde morava e com as mãos amarradas para trás.

A menina de oito anos chamou familiares, que acionaram o Corpo de Bombeiros e a Polícia Militar do 9º Batalhão. Inicialmente, a suspeita era de suicídio, mas, como as mãos estavam amarradas, não está descartada a hipótese de homicídio.

A princípio, não foram encontrados sinais de luta no imóvel. A televisão estava ligada e havia uma carta assinada por Ronald. Segundo informações, no papel estava escrito que ele iria se matar e que não era para culpar a esposa dele.

A carta foi apreendia pela Polícia. “Eu não sei ainda o que estava escrito, só vou saber quando for à delegacia”, afirma Tatiane.

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