Alunos da zona rural da Capital ficam sem aula por falta de transporte escolar
Algumas escolas avisaram os pais, mas não explicaram o motivo da interrupção no serviço

Alunos da zona rural de Campo Grande ficaram sem aula nesta segunda-feira (9) devido à ausência dos ônibus escolares. Algumas escolas chegaram a avisar os pais no fim de semana, mas sem justificar a paralisação do transporte.
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Alunos da zona rural de Campo Grande ficaram sem aula nesta segunda-feira devido à ausência dos ônibus escolares. Algumas instituições de ensino comunicaram os pais sobre a paralisação do transporte no fim de semana, porém sem apresentar justificativas. A situação afetou principalmente a Escola Municipal Agrícola Barão do Rio Branco, localizada no distrito de Anhanduí, a 29 quilômetros da Capital. Segundo servidores, interrupções no serviço são frequentes em dias chuvosos devido a atoleiros nas estradas vicinais.
“Conforme informado pela Secretaria Municipal de Educação, Semed, não teremos aulas amanhã, segunda-feira, 09/06, pois o transporte escolar rural não estará disponível”, dizia uma das mensagens enviadas aos responsáveis no domingo.
Ao Campo Grande News, uma servidora informou que a interrupção do serviço ocorre com frequência em dias de chuva, por causa dos atoleiros nas estradas vicinais. Quando isso acontece, o aviso costuma ser feito de forma informal, por meio de grupos de WhatsApp organizados pelos próprios motoristas.
Já na Escola Municipal Agrícola Barão do Rio Branco, do distrito de Rochedinho, a cerca de 29 km da Capital, a ausência de alunos foi confirmada por um servidor. “O ônibus não passou só hoje”, afirmou.

Segundo a ACP (Sindicato Campo-grandense dos Profissionais da Educação Pública), estudantes das outras escolas distritais também ficaram sem aula nesta segunda. Já nas demais unidades da Reme (Rede Municipal de Ensino), o calendário segue normalmente.
"Todas as oito escolas da zona rural receberam o comunicado, onde só falaram que eram problemas técnicos. Durante a tarde vamos tentar saber se esse problema é mais sério e se amanhã terá aulas para esses estudantes", confirmou o presidente da ACP, o professor Gilvano Bronzoni.
A reportagem procurou a Semed, via assessoria de imprensa e contato direto com o secretário Lucas Bitencourt, ainda no começo da manhã, para entender o que motivou a paralisação.
Em resposta, a pasta informou apenas que "serviço será restabelecido o mais breve possível. E reforça que a situação será regularizada sem prejuízo ao calendário letivo, garantindo o cumprimento dos 200 dias letivos e das 800 horas/aula previstas anualmente, conforme determina a legislação vigente".
Atualmente, a frota do transporte rural é composta por 81 linhas terceirizadas, 8 linhas emergenciais e 2 linhas da frota própria da Secretaria, totalizando 91 veículos.
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