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Capital

Assassinato entre casal de PMs e triângulo amoroso fatal marcam ano

Rafael Ribeiro | 29/12/2016 11:03
Tenente-coronel ficou trancada em casa por duas horas depois de crime; Caso ainda está aberto (Foto: Arquivo/Alcides Neto)
Tenente-coronel ficou trancada em casa por duas horas depois de crime; Caso ainda está aberto (Foto: Arquivo/Alcides Neto)
Itamara alegou legítima defesa para atirar contra Valdeni; Família contesta versão (Foto: Reprodução)
Itamara alegou legítima defesa para atirar contra Valdeni; Família contesta versão (Foto: Reprodução)
Weverton Silva Ayva, o 'Boneco', foi pivô do assassinato e acabou morto (Foto: Arquivo/Mariana Pacheco)
Weverton Silva Ayva, o 'Boneco', foi pivô do assassinato e acabou morto (Foto: Arquivo/Mariana Pacheco)
Victoria foi morta com três tiros por ciúmes da namorada de 'Boneco', grávida (Foto: Reprodução)
Victoria foi morta com três tiros por ciúmes da namorada de 'Boneco', grávida (Foto: Reprodução)

O ano de 2016 será lembrado como aquele em que alguns crimes de repercussão nacional aconteceram em Campo Grande. Dois deles, inclusive, motivados por problemas amorosos entre casais e relações conturbadas.

Um dos casos foi a morte do major da Polícia Militar Valdeni Lopes Nogueira, baleado duas vezes no dia 12 de julho pela própria mulher, a tenente-coronel PM Itamara Romero Nogueira, no bairro Santo Antônio.

A versão dada por vizinhos foi que os disparos ocorreram após discussão na tarde daquele dia. Itamara , no entanto, alegou que agiu em legítima defesa. Corregedoria da PM, Polícia Civil e Justiça Militar apuram o caso, que terminará o ano sem uma conclusão. Ela, inclusive, continua integrando oficialmente o quadro do oficialato.


A família de Valdeni contestou a versão dada pela acusada. Desde o ocorrido, detalhes sobre a conturbada relação foram revelados aos poucos, como o fato de que o casal mantinha uma união de fachada apenas para poderem continuar com prestígio dentro da PM.


Boneco – Assassinato envolvendo um casal de policiais não foi o único que ganhou discussões acaloradas pela cidade. Em 19 de julho, Campo Grande chorou a morte de Victoria Correia Mendonça, 18 anos, morta com três tiros, um deles na cabeça.


O caso, até então único, ganhou contornos de tragédia quando a autora e a motivação foram descobertos pela polícia. Grávida de dois meses naquela ocasião, Thamara Arguelho de Assis, 21, confessou ser a autora por ciúmes do então namorado, Weverton Silva Ayva, 28, preso condenado por crimes como homicídio, roubo, sequestro e tráfico.


Ayva, conhecido como ‘Boneco’, seria assassinado sem conhecer o filho. Na manhã do dia 15 de setembro, quando deixava o Estabelecimento Penal de Regime Aberto e Casa do Albergado, na Rua Américo Marques, na Vila Sobrinho, foi morto com pelo menos cinco tiros por um motoqueiro que passou atirando.


Thamara soube do assassinato em Corumbá (a 305 km de Campo Grande), para onde foi transferida após tentar matar uma agente penitenciária no presídio feminino da capital. Em depoimentos posteriores, mostrou não estar arrependida e alegou que matou a rival pensando no filho, que nascerá em 2017. “Ela o chamou de demônio e prometeu que transformaria minha vida em um inferno”, disse por meio de familiares.

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