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Capital

Batida da PF é em agência que existe há 33 anos, na Pedro Celestino

Empresa é investigada por vender bilhetes de viagens aéreas e terrestres com preço acima do valor de mercado para órgãos públicos

Anahi Zurutuza e Guilherme Henri | 24/11/2017 10:39
Agência alvo da PF nesta manhã (Foto: Guilherme Henri)
Agência alvo da PF nesta manhã (Foto: Guilherme Henri)

A agência de turismo alvo da Polícia Federal nesta sexta-feira (24) é a Aquidauana Tur, fundada há 33 anos em Campo Grande. A empresa funciona na rua Pedro Celestino, em frente ao Colégio Auxiliadora, no centro da Capital.

Policiais federais chegaram ao local antes da 7h com o mandado de busca e apreensão emitido pela 5ª Vara da Federal de Campo Grande. A equipe ainda vasculha a empresa à procura de documentos que provem suposta fraude cometida pela empresa para lucrar com contratos feitos com órgãos públicos.

Não consta na consulta on-line de CNPJs da Receita Federal o capital social da empresa, que tem dois donos, um deles classificado como sócio-administrador. A PF também está na casa da proprietária.

Policiais federais chegaram ao local antes da 7h com o mandado de busca e apreensão emitido pela 5ª Vara da Federal de Campo Grande.

Não consta na consulta on-line de CNPJs da Receita Federal o capital social da empresa, que tem dois donos, um deles classificado como sócio-administrador. A PF também foi à casa da proprietária.

Segundo a Polícia Federal, a empresa é investigada por vender passagens aéreas e terrestres superfaturadas para o poder público entre 2012 e 2016.

Ainda conforme a PF, a empresa ganhou licitações para o fornecimento de bilhetes de viagens nacionais e internacionais e as vendia com o preço acima do valor de mercado.

A dona da agência teria desenvolvido um sistema próprio, que permitia a ela alterar o valor das passagens.

A corporação não divulgou com quais órgãos públicos a empresa tem contratos.

Outro lado – Em frente a agência de turismo, nesta manhã, o advogado Rui Novaes se apresentou como representante da empresa. Disse que o estabelecimento emprega dez pessoas e que todos, inclusive a dona,ficaram surpresos com a chegada dos policiais federais.

“Ainda vou me inteirar dos autos para saber do que se trata esta investigação”, concluiu a entrevista.

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