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Capital

Causa de 72% das mortes, doenças crônicas afetam 669 mil em MS

Kleber Clajus | 10/12/2014 16:59

Responsáveis por mais de 72% das mortes no país, as doenças crônicas não transmissíveis afetam a vida de 669 mil sul-mato-grossenses. Em todo país, são 57,4 milhões de pessoas conforme estudo, divulgado nesta quarta-feira (10), pelo Ministério da Saúde em parceria com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

São consideradas doenças crônicas a hipertensão arterial, diabetes, problemas de coluna, colesterol e depressão. Neste contexto, as mulheres são o grupo mais suscetível no Estado as enfermidades somando 426,5 mil (45,9%), ante 242,7 mil homens (28,9%). A existência de tais doenças está associada a fatores de risco como tabagismo, uso excessivo de álcool, excesso de peso e sedentarismo.

Arthur Chioro, ministro da Saúde, ressalta que os dados apresentados na pesquisa serão utilizados para compor estratégias de trabalho de incentivo as atividades físicas e estilo de vida mais saudável.

Conforme o estudo, o Sudeste concentra 25,4 milhões (47,7%) de pessoas com doenças crônicas, seguido do Sul com 10,3 milhões (39,8%). No Centro-Oeste o índice atinge 4 milhões (37,5%).

A maior incidência de mulheres é explicada pelos pesquisadores por estas buscarem atendimento em saúde de forma espontânea com mais frequência do que os homens, facilitando assim o diagnóstico de alguma possível doença crônica.

O estudo foi realizado entre agosto de 2013 e fevereiro de 2014, tendo entrevistado 63 mil adultos, em todo o país, escolhidos por sorteio para responder questionário com o intuito de colaborar com planejamento de políticas públicas para os próximos anos. Em uma segunda etapa, o Ministério da Saúde pretende submeter os participantes a exames de sangue, urina e aferição de pressão arterial.

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