Com mais de cem contratos, Santa Casa faz revisão em serviços terceirizados
Em número superior a cem, os contratos de serviços terceirizados na Santa Casa são reavaliados pela ABCG (Associação Beneficente de Campo Grande), que retomou o comando do hospital nesta sexta-feira.
“São contratos de serviços médicos, diagnóstico. Todos são avaliados. Encontramos contrato vencido que continua sendo mantido, contratos com valores passíveis de serem negociados. Mas ainda não tem um parecer”, afirma o presidente da associação, Wilson Teslenco.
O hospital tem receita mensal de R$ 17 milhões, sendo 83% repassados pelo SUS (Sistema Único de Saúde). No entanto, sempre fecha o mês no vermelho. Em janeiro, por exemplo, o déficit entre receita e despesa foi de R$ 5 milhões. No mês passado, o hospital obteve R$ 17 milhões, mas gastou R$ 20,7 milhões.
A Santa Casa estava sob intervenção do poder público desde 13 de janeiro de 2005. Inicialmente, o processo foi administrativo, por meio de decretos da Prefeitura de Campo Grande. Em 2007, a intervenção passou a ser judicial. O pedido ao Poder Judiciário partiu do MPE (Ministério Público Estadual), MPF (Ministério Público Federal) e MPT (Ministério Público do Trabalho).