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Capital

Com páreo de 17 segundos, corrida de cavalos homenageia a cidade

Bruno Chaves | 26/08/2013 16:27
Jóquei Clube abriu as portas no aniversário da cidade para páreo do GP Campo Grande (Foto: Marcos Ermínio)
Jóquei Clube abriu as portas no aniversário da cidade para páreo do GP Campo Grande (Foto: Marcos Ermínio)

Comemorando o aniversário de 114 anos de Campo Grande, o Jóquei Clube da cidade abriu as portas nesta segunda-feira (26) para o páreo do Grande Prêmio de Campo Grande. Quatro animais da raça Quarto de Milha correram nas areias do hipódromo e garantiram a movimentação de cerca de 500 pessoas, entre apostadores e espectadores.

As apostas eram para Grandslan, Capricho, Uramak Verde e Dilma Fly. Com um tempo de 17,20 segundos em 300 metros, a vitória ficou com o favorito da rodada: Grandslan. Dilma Fly garantiu a segunda colocação e Uramak a terceira.

“Há mais de 50 anos existe a corrida de aniversário da cidade. É uma tradição”, afirmou Fábio Pinheiro, que organizou o Grande Prêmio. Este ano, as apostas giraram em torno de R$ 500. Já a premiação ficou em R$ 2 mil.

O público presente, em sua maioria, era do interior do Estado. Pessoas vindas de Sidrolândia, Nioaque, Bela Vista, Aquidauana e outros municípios. Entre os espectadores, o assunto era um só, a quantidade pequena de corridas na cidade durante o ano.

Na tabela, com nomes comuns do meio, as atrações da corrida de cavalos (Foto: Marcos Ermínio)
Na tabela, com nomes comuns do meio, as atrações da corrida de cavalos (Foto: Marcos Ermínio)

Em virtude de poucos páreos no Jóquei Clube da cidade, quem gosta do esporte é obrigado a viajar para o interior de Mato Grosso do Sul para acompanhar as corridas, já que cidades como Ponta Porã, Miranda e outras costumam oferecer mais atrações.

“Para o esporte, falta mais incentivo e divulgação. Aqui mesmo, em anos anteriores, tinham de cinco a seis páreos. Hoje, temos um só”, relata o jóquei Mirote Rodrigues, de 42 anos, que nasceu no Rio Grande do Sul, é profissional há 30 anos e já correu em todas as regiões do país.

Para Elias Moraes, de 58 anos, que é dono da égua Uramak Verde, participar dos eventos com corridas de cavalos é um hobby. “Penso que é uma confraternização entre amigos com respeito aos colegas e aos tratadores”, diz.

Por gostar do esporte, Elias conta que costuma viajar para vários cantos do Brasil. “Daqui alguns dias vou para Avaré (SP), onde terá corridas com apostas de R$ 2 mil e prêmio de R$ 100 mil. Mas vou por hobby, por gostar de participar”, garante.

Jóquei Mirote acredita que falta incentivo para o esporte (Foto: Marcos Ermínio)
Jóquei Mirote acredita que falta incentivo para o esporte (Foto: Marcos Ermínio)
Sempre que pode, Elias frequenta as corridas de cavalo como hobby (Foto: Marcos Ermínio)
Sempre que pode, Elias frequenta as corridas de cavalo como hobby (Foto: Marcos Ermínio)
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