Bebê de 5 meses é um dos três infectados pela gripe K em MS
Estado concentra 3 dos 4 casos confirmados no Brasil
Um bebê de cinco meses está entre os infectados pela gripe K, subclado da Influenza A (H3N2), em Mato Grosso do Sul. A informação foi repassada ao Campo Grande News pela SES (Secretaria Estadual de Saúde) no fim da manhã desta sexta-feira (19).
RESUMO
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Mato Grosso do Sul registra três dos quatro casos confirmados de gripe K no Brasil, incluindo um bebê de cinco meses. Os outros infectados são idosos de 77 e 73 anos, residentes em Campo Grande, Nioaque e Ponta Porã. Nenhum dos pacientes precisou de hospitalização e todos já se recuperaram. A gripe K, uma variação da Influenza A (H3N2), apresenta sintomas semelhantes aos de outras gripes, porém mais intensos e duradouros. A Secretaria de Estado de Saúde afirma que não há indícios de transmissão comunitária e ressalta que as vacinas disponíveis no SUS são eficazes contra esta variante.
No Brasil, foram confirmados quatro casos da variante, sendo três no Estado, que passa a concentrar o maior número de registros no país. A outra confirmação é de um morador do Pará, resultante de uma viagem internacional.
Além do bebê, entre os infectados de MS estão dois idosos, de 77 e 73 anos. Duas das vítimas são mulheres e a outra é um homem. Apenas um deles possui comorbidades, como hipertensão e diabetes.
Os três pacientes residem em municípios diferentes: Campo Grande, Nioaque e Ponta Porã. Conforme a secretaria, nenhum dos infectados precisou ser hospitalizado e todos já se recuperaram.
A SES também informou que, até o momento, não há indícios de transmissão comunitária da gripe K no Estado. Na quinta-feira (18), o órgão estadual emitiu alerta epidemiológico após a identificação do subclado K em Mato Grosso do Sul.
A secretaria reforça que as vacinas disponibilizadas pelo SUS protegem contra diferentes tipos de gripe, inclusive as causadas pelo subclado K. Além de evitar formas mais graves da doença, a imunização reduz o risco de hospitalizações.
O que é? — A Influenza A é a mais associada a surtos e quadros de maior gravidade. O subclado K é uma variação desse tipo de vírus. “Não se trata de um vírus novo”, esclarece o Ministério da Saúde. Segundo o órgão federal, até o momento não há evidências de que essa variante esteja relacionada a casos mais graves.
O que já se verificou é que os sintomas da gripe K são semelhantes aos de outras gripes, mas podem ser mais intensos e durar mais tempo. Febre alta, dor de cabeça, dores musculares, tosse, dor de garganta e cansaço estão entre os sinais mais comuns.
Em alerta — Neste ano, o Brasil registrou aumento de casos de Influenza A (H3N2) durante o segundo semestre. O padrão incomum foi observado antes mesmo da identificação do subclado K no país.
“Esse movimento começou na região Centro-Oeste e, na sequência, se espalhou para estados de outras regiões. No momento, as regiões Centro-Oeste e Sudeste já apresentam queda nos casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) associados à influenza, enquanto Norte e Nordeste ainda registram tendência de crescimento”, explica o Ministério da Saúde.
Sobre o subclado K, a pasta destaca que, na América do Sul, não há evidências de crescimento acelerado semelhante ao observado na Europa e na Ásia. “O que se observa é uma circulação mais intensa e antecipada em relação ao padrão esperado no hemisfério norte, o que resulta, consequentemente, em aumento no número de internações”, diz a nota.
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