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Capital

Apesar de sensação térmica negativa, sobram vagas para se proteger em parque

Até agora 64 pessoas foram acolhidas em abrigo improvisado pela prefeitura de Campo Grande

Por Cassia Modena e Bruna Marques | 30/05/2025 08:08
Apesar de sensação térmica negativa, sobram vagas para se proteger em parque
Estrutura de acolhimento montada em duas salas do parque (Fotos: Divulgação/SAS)

A segunda noite de acolhimento a pessoas em situação de rua no Parque Ayrton Senna, em Campo Grande, aqueceu 64 assistidos entre a noite de ontem (29) e a madrugada desta sexta-feira (30), a mais fria do ano até agora. Fez 6,4ºC, mas a sensação térmica chegou aos -0,5ºC, segundo o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia).

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Em Campo Grande, 64 pessoas em situação de rua encontraram abrigo no Parque Ayrton Senna durante a madrugada mais fria do ano, quando os termômetros marcaram 6,4ºC, com sensação térmica de -0,5ºC. A iniciativa da Prefeitura disponibilizou colchões, cobertores e bebidas quentes em duas salas do local. O serviço de acolhimento, que também abrigou dois cachorros, funciona quando as temperaturas ficam abaixo de 12ºC, seguindo parâmetros da Defesa Civil Nacional. Pela manhã, os assistidos são encaminhados ao Centro POP para café da manhã e banho.

Foram 10 atendimentos a mais em comparação à noite anterior,  quando as temperaturas estiveram um pouco menos baixas: os termômetros registraram 6,9ºC. Mas ainda não foram ocupadas todas as 80 vagas disponíveis.

Dois cachorros cuidados pelos atendidos também foram abrigados. Receberam ração e uma manta para dormirem. Na noite anterior, 54 pessoas foram recolhidas no mesmo local.

Apesar de sensação térmica negativa, sobram vagas para se proteger em parque
Funcionárias limpam área externa do parque nesta manhã (Foto: Marcos Maluf)

Colchões com lençóis, cobertores e dois galões com bebida quente foram colocados dentro de duas salas do parque para que o frio, que já matou por hipotermia pessoas em situação de rua na Capital, não faça novas vítimas. O local foi preparado para receber até 80 pessoas.

A iniciativa é da Prefeitura da Capital que, ainda, leva os assistidos até o Centro POP de acolhimento a pessoas em situação de rua e dependentes químicos, todas as manhãs, às 6h, para que possam tomar café da manhã e tomar banho. Nenhum quis conversar com a reportagem.

Apesar de sensação térmica negativa, sobram vagas para se proteger em parque
Moradores de rua chegando no Centro Pop, no Centro da Capital (Foto: Marcos Maluf)

"A gente está preparado para atender durante todo o outono e inverno sempre que a temperatura descer de 12ºC para baixo. Seguimos o parâmetros da Defesa Civil nacional de que, segundo estudos, é quando as pessoas mais correm riscos, inclusive risco de morte por hipotermia. Quando está acima disso, a gente segue com o acolhimento convencional, com serviço de abordagem social que roda 24 horas", explica a superintendente de Direitos Humanos da SAS (Secretaria de Assistência Social) da prefeitura, Priscila Justi.

Apesar do local preparado pelo prefeitura, ninguém é levado compulsoriamente. Quem aceita ir para o parque, pode sair durante o dia e retornar à noite.

Apesar de sensação térmica negativa, sobram vagas para se proteger em parque
Superintendente de Direitos Humanos da SAS, Priscila Justi (Foto: Marcos Maluf)

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