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Capital

Com suspensão do calendário, adesão à greve cresce 70%, segundo sindicato

Flávia Lima | 26/06/2015 12:35
Docentes e técnicos da UFMS realizaram protesto na Capital. (Foto:Marcos Ermínio)
Docentes e técnicos da UFMS realizaram protesto na Capital. (Foto:Marcos Ermínio)

Após a decisão do Coeg-UFMS(Conselho de Ensino de Graduação da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) em suspender o calendário escolar para evitar prejuízos aos estudantes, o movimento grevista dos professores da universidade ganhou força, segundo o presidente da Adufms (Associação dos Docentes da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), José Carlos da Silva.

Desde segunda-feira, quando houve a suspensão, o movimento já atinge 70% da categoria no Estado, de acordo com José Carlos. Com a decisão, todas as atividades de ensino adotadas pelos docentes que ainda não haviam aderido a greve, são anuladas.

Ainda de acordo com o presidente da Adufms, a categoria voltará a se reunir na quarta-feira (1) para uma nova assembleia, mas adiantou que a proposta oferecida pelo governo federal de reajuste de 21,3%, parcelado até 2019, será recusada. "Essa oferta é uma afronta e só serviu para dar mais força ao movimento, tanto que o governo já agendou uma reunião com os sindicatos para o próximo dia 7, em Brasílias", afirmou.  

Conforme proposta do governo federal, o índice seria pago a partir do próximo ano, iniciando com um percentual de 5,5%. Em 2017 o índice seria de 5%, em 2018, 4,75% encerrando em 2019, com 4,5%.

José Carlos considerou "inadequada" a proposta, já que a categoria ainda recebe parcelamento da última campanha grevista. "Se aceitarmos isso não teremos nem a reposição da inflação, já que o Banco Central prevê um índice de 10% de inflação para o próximo ano", destaca.

Ele disse que a partir desse anúncio, universidades que ainda não haviam aderido a greve, como as federais de São Carlos (SP), Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, decidiram engrossar o movimento.

Nesta quinta-feira (25) os docentes e técnicos da UFMS realizaram passeata no Centro de Campo Grande. Para a próxima semana, a categoria estuda ações dentro da própria universidade para sensibilizar os demais servidores. 

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