Crianças de 6 e 9 anos são atropeladas ao saírem de treino de futebol
Acidente ocorreu por volta das 18 horas; menina de 9 e menino de 6, que são irmãos, foram para Santa Casa
Na saída de um treino de futebol, três crianças foram atropeladas por moto na avenida Duque de Caxias, na altura da Vila Popular, e encaminhadas para a Santa Casa de Campo Grande. Apesar de não haver gravidade aparente, as duas menores, de 6 e 9 anos foram transportadas em uma Ursa (Unidade de Suporte Avançado) do Corpo de Bombeiros.
O acidente ocorreu por volta das 18 horas quando as crianças – uma menina de 9 e um menino de 6, que são irmãos – saíram de treino na Escola Municipal Frederico Soares, na Vila Popular, junto com a vizinha, de 15, que os foi buscar. A adolescente contou que o trio já havia atravessado a primeira parte da pista dupla, sentido à Vila Bordon, quando ao acessarem a outra parte, foram atingidos.
Segundo a garota, que foi levada pela família à UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do bairro Santa Mônica, o motociclista saiu detrás de um caminhão que parou para que ela e as crianças atravessassem. Quanto à saúde, a única queixa dela era de dor na cabeça. O irmão dela, de 10 anos, foi atropelado no mesmo local em agosto, no Dia dos Pais.
Dos três, o caso mais grave era da menina de nove anos, que apesar de não apresentar trauma aparente, teve rebaixamento de consciência, o que preocupou os bombeiros. Já o menino estava com suspeita de ter quebrado a clavícula. Eles foram levados para a Santa Casa na mesma viatura e em companhia da mãe.
Professor da escola, Marcos Paulo de Oliveira, 30 anos, contou que é recorrente acidentes naquele trecho, principalmente porque antes da faixa de pedestres, onde há ponto de ônibus e por onde as crianças atravessavam antes de serem atingidas, não há redutores de velocidade. “Todos os dias têm acidente nesse trecho”.
O motociclista que causou o acidente, de 26 anos, disse que as crianças corriam e que só saiu detrás do caminhão porque este freou bruscamente. “Moto não freia, ela não para tão bruscamente assim. A gente não espera que aconteça isso ainda mais com criança”, lamentou bastante abalado e ainda em choque. Ele voltava do serviço, no Indubrasil, quando ocorreu o acidente. O teste de bafômetro dele deu negativo.