ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, QUINTA  18    CAMPO GRANDE 18º

Capital

Delegado investigado por corrupção se livra de tornozeleira eletrônica

Márcio Shiro Obara chegou a ficar 50 dias preso e usava tornozeleira desde o dia 7 de agosto do ano passado

Clayton Neves | 09/11/2021 16:18
Em 2018, quando era titular da DEH (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídio) (Foto: Paulo Francis/arquivo)
Em 2018, quando era titular da DEH (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídio) (Foto: Paulo Francis/arquivo)

Após um ano e três meses usando tornozeleira eletrônica, o delegado Márcio Shiro Obara, alvo da terceira fase da Operação Omertà, conseguiu na Justiça autorização para retirar o equipamento, desinstalado nesta segunda-feira (8). Apesar disso, permanecem as outras medidas cautelares impostas a ele, como a proibição de voltar à função de delegado e de usar armas.

No dia 7 de agosto do ano passado, Obara foi solto depois de ficar 50 dias preso. Na ocasião, ele pagou fiança de R$ 26,1 mil e teve de colocar o dispositivo de monitoramento, inicialmente por 180 dias.

Vencido o prazo, já em 2021, o juiz Roberto Ferreira Filho, da 1ª Vara Criminal de Campo Grande, determinou que o uso da tornozeleira fosse renovado por mais 180. No pedido de prorrogação feito pelo Ministério Público, promotores do Gaeco justificaram que “as condutas criminosas” atribuídas ao delegado se mostravam “extremamente graves".

Também consideraram ”que o “monitoramento eletrônico mostrava-se de extrema importância não só para o fim de salvaguardar a ordem pública, mas também, para assegurar a eficácia das demais medidas cautelares, tais como o recolhimento noturno”,

Agora, vencida a prorrogação, a Justiça Criminal liberou e Márcio Obara se livrou da tornozeleira.

O caso - O delegado que já comandou a DEH (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídio), foi detido no dia 19 de julho de 2020. Obara responde por corrupção passiva, obstrução à justiça e lavagem de capital, por supostamente esconder provas na apuração sobre o assassinato do policial militar reformado Ilson Martins de Figueiredo, assassinato em 2018. Para a defesa, as acusações são “absurdas e fantasiosas”.

Nos siga no Google Notícias