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Capital

Desde o início da pandemia 700 moradores de rua foram levados para abrigos

Sete instituições estão habilitadas para receberem os moradores em situação de rua

Adriano Fernandes | 08/07/2020 21:51
Morador de rua durmindo em calçada de comércio na Capital. (Foto: Kisie Ainoã)
Morador de rua durmindo em calçada de comércio na Capital. (Foto: Kisie Ainoã)

Para tentar evitar que o surto do novo coronavírus torne ainda mais delicada a situação dos moradores de rua, a prefeitura continua realizando abordagens para encaminhamento dessa população aos centros de acolhimento da Capital.

Conforme a Sas (Secretaria Municipal de Assistência Social) desde o dia 20 de março até esta quarta-feira (08) 707 pessoas já foram acolhidas. Elas são encaminhadas para espaços que foram divididos conforme a origem dos atendidos.

O Centro Dia, no Vilas Boas e a Escola Municipal Doutor Plínio Barbosa Martins, no Jardim das Macaúbas, recebem idosos e população em situação de rua, respectivamente. Devido à reforma do Cetremi que também recebe moradores de rua, os acolhidos foram realocados para Escola Municipal Nazira Anache, no Jardim Anache.

Migrantres e estrangeiros estão indo para a Escola Municipal Padre Tomaz Ghirardelli no Dom Antônio Barbosa. Outras três instituições parceiras também estão habilitadas para o trabalho. São elas a Casa de Passagem Resgate, Casa de Apoio aos Moradores de Rua São Francisco de Assis e Cedami (Centro de Apoio aos Migrantes).

A Secretaria não tem um relatório com a quantidade de pessoas que vivem em situação de rua na Capital, mas ressalta que desde o início da pandemia tem intensificado as abordagens sociais especificamente na área central, durante 24 horas.

As equipes de abordagem oferecem os serviços ao morador, que tem por opção aceitar ou não ser atendido pelos agentes. Nos alojamentos dos centros de acolhimento, os moradores de rua recebem roupas diariamente, cama, local para banho, 4 refeições diárias, assistência psicossocial e médica, além de estarem livres para práticas esportivas.

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