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Capital

Em 14 dias, choveu 82% do esperado para 31 dias de janeiro na Capital

Lidiane Kober | 14/01/2014 16:17
Só no dia 11, choveu 71 milímetros
na região do Prosa II e o alagou avenida (Foto: Filipe Prado)
Só no dia 11, choveu 71 milímetros na região do Prosa II e o alagou avenida (Foto: Filipe Prado)

Nos primeiros 14 dos 31 dias de janeiro, choveu 82% do esperado para o mês em Campo Grande e pelo menos até a próxima sexta-feira (17) a previsão indica mais precipitações. Em algumas regiões da cidade, inclusive, a totalidade de chuva já bateu os 210 milímetros previstos pelo Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia).

É o caso das redondezas do Colégio Militar, onde foram registrados 216 milímetros. Na região do Prosa II, no Bairro Itanhangá Parque, a chuva atingiu 198 milímetros até agora. Somente no último sábado (11), caíram 71 milímetros. A enxurrada abriu crateras, fez o córrego Prosa transbordar e arrastou veículos.

Com base em seis estações de meteorologia, choveu em média 172,8 milímetros nos primeiros 14 dias de janeiro, 82% dos 210 mm esperados. A média histórica do mês é de 212,2 milímetros. O número, no entanto, vez sendo batido ano a ano. Em 2013, por exemplo, choveram 320,6 milímetros na Capital.

Até agora, a menor precipitação foi observada na estação de meteorologia da UCDB (Universidade Católica Dom Bosco). Na região, a chuva atingiu 115,75 milímetros, enquanto nas redondezas da Uniderp/Aguanguera, no Parque dos Poderes, a precipitação foi de 136 milímetros.

O marcador, localizado no Hospital Regional, detectou 179,25 milímetros de chuva e o situado na região Norte/Sul, no Bairro Taquarussu, registrou precipitação de 192,25 milímetros.

Previsão – E a chuva, conforme o meteorologista Natálio Abrahão Filho, deve seguir pelo menos até sexta-feira. “Há alta presença de umidade que, associada às altas temperaturas, tende a resultar em chuva e não descartamos a presença de trovoadas e de chuva forte”, disse.

Para ele, o que mais preocupa “é que o espaço de tempo e volume de água está se estreitando”. “Uma chuva espaçada não faz erosão e é boa para a agricultura. Agora, muita água em um curto espaço de tempo deixa rastros de destruição”, comentou. “E isso no deixa preocupado”, finalizou.

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