Em 5 minutos, Hospital de Câncer evacua andar em simulação de incêndio
Foi o primeiro exercício no prédio verticalizado, que fica no Centro de Campo Grande
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O Hospital de Câncer Alfredo Abrão, em Campo Grande, realizou sua primeira simulação de incêndio na área vertical do prédio, com evacuação do terceiro andar em aproximadamente cinco minutos. O exercício envolveu 60 participantes, entre brigadistas e funcionários, que atuaram como pacientes, acompanhantes e profissionais de saúde. A simulação, que incluiu o uso de elevadores e escadas, foi considerada bem-sucedida pelo coordenador do Serviço de Saúde, Segurança e Meio Ambiente da instituição. O hospital, que recentemente expandiu sua estrutura vertical com a adição do quarto andar e início da equipagem do quinto, contou com cinco observadores para avaliar os procedimentos e propor melhorias.
O Hospital de Câncer Alfredo Abrão, localizado no Centro de Campo Grande, realizou a primeira simulação de incêndio na parte verticalizada do prédio nesta manhã (25). Começou por volta das 9h30 e terminou rapidamente, com o tempo de evacuação cronometrado em cerca de 5 min.
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É um bom resultado, avalia o coordenador do Serviço de Saúde, Segurança e Meio Ambiente da instituição, Sérgio Soares Dutra. "Foi uma performance boa. Com certeza, se fosse uma situação real, a gente teria tido tempo suficiente para retirar as pessoas e já teria chegado o Corpo de Bombeiros para nos auxiliar nesse primeiro momento", diz.
"A simulação contou com cinco observadores que farão uma reunião com o grupo de emergência do hospital para pontuar o que funcionou e o que precisa ser alterado", acrescenta Sérgio.
Essa é a primeira simulação feita com o uso de elevadores e escadas. As anteriores foram realizadas no térreo. O 3º andar foi esvaziado desta vez. É que o hospital começou a se verticalizar há pouco tempo: este ano ganhou o 4º andar e começou a equipar o 5º andar.
Participaram 30 brigadistas e mais 30 funcionários do próprio hospital. Eles se passaram por pacientes, acompanhantes, profissionais de saúde e socorristas. Um dos participantes foi a enfermeira Patrícia Medeiras, 40. Viveu a primeira experiência dela. "Aumentou os meus conhecimentos, abriu os olhos para aquilo que precisamos melhorar, já que somos assistência como enfermeiros e estamos habituados a tirar e colocar paciente no leito desde a época da faculdade, mas não nesse ambiente hostil de incêndio, onde você e as pessoas que estão sob o seu cuidado estão correndo riscos", fala.
Outra participante foi a registradora de câncer, Karina da Costa, 37. Para ela, a experiência foi a primeira da vida profissional. "Foi um aprendizado, gostei muito mesmo. Estou fazendo um curso na área de segurança do trabalho e ficou complementar para mim. Fiquei nervosa, assustada, porque o movimento de pessoas correndo dá a impressão de que é real. Mas foi bem bacana". A funcionária atuou como vítima que estava tomando soro na cadeira de rodas e teve um quadro de asfixia.
A enfermeira Gabriela Espíndola Medina, 29, já teve essa experiência em outra instituição em que trabalhou, mas de forma diferente. "Por conta do perfil dos pacientes, que estão numa situação mais delicada, a gente realmente não conta muito que vá ter um incêndio, e trazer isso para a nossa realidade é muito importante. Pode acontecer em algum momento e temos que incorporar uma conduta", detalha. A funcionária atuou como socorrista e ajudou uma pessoa com queimaduras.
A área onde ocorreu o exercício foi isolada e tinha apenas brigadistas, não havia pacientes. Após cerca de 10 minutos, todos foram autorizados a retornar.
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