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Capital

Entidades e movimentos sociais fazem manifestação neste domingo

Com denúncias após vazamentos de delações, grupos foram às ruas para pedir eleições diretas.

Anahi Gurgel e Amanda Bogo | 21/05/2017 11:21
Manifestantes seguram faixa pedindo eleições diretas em ato no centro de Campo Grande, nesta manhã (21). (Foto: Amanda Bogo)
Manifestantes seguram faixa pedindo eleições diretas em ato no centro de Campo Grande, nesta manhã (21). (Foto: Amanda Bogo)

Cerca de 50 manifestantes estão concentrados na Praça Ary Coelho, na manhã deste domingo (21) para protestar contra as denúncias envolvendo o presidente Michel Temer (PMDB) e a favor de eleições gerais diretas.

Participam do ato entidades como Frente Brasil Popular, CUT (Central Única de Trabalhadores), MST (Movimento dos Sem Terra), CPT (Comissão Pastoral da Terra), classe estudantil, artítica e professores.

Ainda nesta manhã, os manifestantes seguirão pela Avenida Afonso Pena até a Praça do Rádio Clube, e retornarão à Ary Coelho, entregando panfletos para motoristas e pedestres e estendendo faixas nos semáforos.

“Estamos reunidos para lutar pelo direito do povo de tomar decisões em relação ao país e escolher quem será o novo presidente do Brasil”, disse Mário Fonseca, 43, coordenador do Frente Brasil Popular.

Ele informou que o ato foi organizado muito em cima da hora, diante das denúncias envolvendo o presidente do Brasil, e aproveitaram o domingo para chamar a atenção da população para a “importância de deflagrar o movimento nacional Diretas Já”.

Fonseca adiantou que na próxima terça-feira (23) uma caravana de Campo Grande seguirá para Brasília (DF) participar de atos contra as reformas Trabalhista e Previdenciária e em prol das eleições diretas.

Delação premiada - Na noite de quarta-feira (17), o jornal O Globo revelou que conversa gravada entre Joesley Batista e Michel Temer mostraria que o presidente deu aval para a compra de silêncio do deputado cassado e ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (PMDB).

Joesley e o irmão WesleyBatista, são propriteários do frigorífico JBS. As gravações levaram ao pedido de abertura de inquérito contra Michel Temer, o senador Aécio Neves (PSDB) e o deputado federal Rodrigo Rocha Loures (PMDB).

Em pronunciamentos oficiais, o presidente disse que não iria renunciar ao cargo e que irá entrar com suspensão do inquérito no STF até que sejam verificados os diálogos registrados e criticou o delator Joesley Batista.

As gravações também revelaram um suposto esquema para lucrar com o dinheiro público em Mato Grosso do Sul, conforme já havia apurado a Operação Lama Asfáltica - pagamento de propina calculada em cima do montante economizado pela JBS com incentivos fiscais dados pelo governos de Zeca do PT (PT), André Puccinelli (PMDB) e Reinaldo Azumbuja (PSDB). 

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