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Capital

Exposição "Beleza Negra" é realizada pela Reme em shopping da Capital

Nyelder Rodrigues | 28/11/2017 22:51

Resultado do trabalho realizado nas escolas municipais de Campo Grande, a exposição "Beleza Negra – ressignificações da mulher negra na obra de arte" foi inaugurada nesta terça-feira (28) e segue até 10 de dezembro, no Shopping Bosque dos Ipês. O evento é realizado pela Semed (Secretaria Municipal de Educação).

Para o prefeito Marquinhos Trad (PSD), o projeto é fundamental porque além de problematizar o racismo, busca a proposição de ações afirmativas, que favoreçam a desconstrução de estereótipos e preconceitos relacionados à população afrodescendente.

"Quando a gente realiza um trabalho dessa natureza, a gente faz muito mais que um ato de reflexão para os alunos e alunas. Ele serve de exemplo para nós adultos. Nós vivemos em um país onde o preconceito ecoa nos quatro cantos do nosso território. Alguns negam, mas intimamente revelam no silêncio da sua alma alguma diferença", frisa o prefeito;

Para fazer estes e outros questionamentos, a Semed desenvolveu ao longo do ano ações no sentido de promover e fortalecer a autoestima, bem como intensificar as atividades voltadas para combater o racismo.

A exposição é composta por telas produzidas por alunos de mais de 40 escolas da Reme, que tem como foco, apresentar referências de penteados, roupas, adereços e maquiagens que valorizam os traços e as características da beleza afro, fortalecendo assim a autoestima das estudantes.

O combate ao racismo e a defesa dos tratamentos igualitários foram temas trabalhados tanto em sala de aula, através de diversos projetos pedagógicos quanto em cursos oferecidos aos professores em 2017.

Para a chefe da Divisão de Educação e Diversidade, Anny Michelly, é muito comum nas escolas trabalhar a questão afro apenas no mês da consciência negra e um dos objetivos do projeto foi trabalhar o tema o ano todo.

"A importância dele foi trabalhar sobre a questão étnica racial durante o ano de 2017. As escolas estão debatendo sobre o racismo, não só a questão afra, como a indígena", aponta Anny.

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