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Capital

Família suspeita que mulher tenha sido morta por ciúmes

Danúbia Burema e Viviane Oliveira | 04/01/2011 17:36

Rosilene levou 2 tiros e morreu a caminho do hospital

Rosimary diz que a irmã trabalhava e não tinha inimizades. (João Garrigó)
Rosimary diz que a irmã trabalhava e não tinha inimizades. (João Garrigó)

A família de Rosilene Cavalcante Sampaio, de 28 anos, morta com dois tiros às 3h de hoje no bairro Danúbio Azul, em Campo Grande, suspeita que ela tenha sido morta por uma vizinha que estava com ciúmes do marido.

Conforme a irmã de Rosilene, a dona-de-casa Rosimary Cavalcante Sampaio, de 34 anos, a informação que a família recebeu de amigos que estavam com Rosilene no momento do crime é de que quem atirou foi a vizinha da família identificada apenas como Daiane.

Rosimary detalha que a vizinha mudou-se para perto de sua casa há um mês, e tinha ciúmes da irmã dela com o marido. Depois do crime, ninguém mais foi visto na casa dos suspeitos.

A vítima foi atingida por dois tiros nessa madrugada. Um disparo acertou sua coxa e o outro o pescoço, atingindo também o coração. Rosilene morreu a caminho do hospital.

A irmã contou que ela morava em Ipuã (SP) e veio passar o réveillon com o pai. Rosilene estava na cidade há apenas cinco dias, mas já havia passado cinco meses na Capital no ano passado, época em que fez vários amigos.

Conforme a irmã, ela estava com esses amigos no momento do crime. Rosimary conta que a vítima estava hospedada em sua casa e ontem saiu para ir ao bar do pai, que fica na mesma rua.

Às 23h o estabelecimento fechou e ela saiu para a casa dos amigos, onde foi morta. No local aparentemente abandonado, a porta estava arrombada e havia marcas de sangue no chão.

Conforme a vizinhança, viciados costumam se reunir na casa. Um motociclista que não quis se identificar contou que na madrugada estavam apenas a vítima e o marido da vizinha no local. Foi quando a mulher chegou e disparou contra Rosilene, na versão do motociclista.

A filha da vítima, de 13 anos, contou que a mãe retornaria hoje a São Paulo para pegar as coisas delas e voltar à Capital para morar junto da família.

O caso será investigado pela 3ª Delegacia de Polícia da Capital sob segredo de Justiça.

Vizinhos dizem que casa onde mulher foi morta é ponto de viciados; irmã alega que vítima não usava drogas. (João Garrigó)
Vizinhos dizem que casa onde mulher foi morta é ponto de viciados; irmã alega que vítima não usava drogas. (João Garrigó)
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