Homem cria conta para vender pod em rede social e é preso no Santa Emília
Na casa do suspeito, polícia encontrou 77 unidades de cigarros eletrônicos
A Decon (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Contra as Relações de Consumo) prendeu, nesta quarta-feira (12), rapaz de 20 anos que estava comercializando cigarros eletrônicos através de uma conta no Instagram.
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A Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Contra as Relações de Consumo (Decon) prendeu um jovem de 20 anos em Campo Grande por vender cigarros eletrônicos e bebidas alcoólicas através do Instagram. A prisão ocorreu após monitoramento policial no Bairro Jardim Santa Emília, onde o suspeito foi flagrado realizando uma venda. Na casa dele, foram apreendidas 77 unidades de cigarros eletrônicos. A comercialização desses dispositivos é proibida pela Anvisa desde 2009. Mato Grosso do Sul é o segundo estado com maior consumo de cigarros eletrônicos no Brasil, com 4% da população utilizando-os.
Além dos cigarros eletrônicos, o homem também estava vendendo bebidas alcoólicas. Na tarde de hoje, por volta das 14h, ele foi flagrado pela polícia no momento que realizava uma dessas vendas.
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Conforme informações do boletim de ocorrência, a polícia estava monitorando o suspeito na rua onde mora, no Bairro Jardim Santa Emília. No endereço, ele foi visto entregando um cigarro eletrônico para outro homem que foi buscar o produto.
Na sequência, a equipe policial abordou o vendedor e fez uma busca na casa e foram encontradas 77 unidades de cigarro eletrônico que estavam guardadas no quarto dele.
Proibição - Desde 2009, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) proíbe a fabricação, comercialização, importação e publicidade dos DEFs (Dispositivos Eletrônicos Para Fumar). Em 2024, a RDC (Resolução da Diretoria Colegiada) n° 855 reforçou a proibição de consumo em espaços coletivos fechados, sejam eles públicos ou privados.
Em nível nacional, Mato Grosso do Sul crava a segunda posição no ranking de consumo de cigarro eletrônico. Com 4% da população usando, o Estado só fica atrás do Paraná (4.5%).