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Capital

Internada há 4 dias em posto, paciente corre risco com falta de oxigênio

Leonardo Rocha | 21/01/2014 10:28

Ramona Fátima Freitas, 54 anos, está internada há quatro dias no Centro Regional de Saúde das Moreninhas, na saída para São Paulo, por falta de vagas nos hospitais. Além do drama de ficar em local improvisado, ela correu risco de morte, já que faltou oxigênio nos últimos dias.

Ela foi internada na sexta-feira (17) no posto de saúde das Moreninhas com insuficiência respiratória. A direção da unidade de saúde justifica que não tem vagas nos hospitais da Capital. Na madrugada de domingo para segunda, faltou oxigênio na unidade, gerando a preocupação dos familiares.

“Minha mãe entrou aqui com insuficiência respiratória na sexta, porém até hoje não encaminharam para um hospital, onde tem mais estrutura, a família está indignada e preocupada com sua situação”, afirmou Ricardo Franco, 34, filho da paciente.

De acordo com ele, avisaram a família que além de não ter vagas nos hospitais, ainda existe uma fila de espera e que sua mãe é a número 4, de uma lista que já tem 48 nomes.

“Nós pagamos os impostos e vemos declarações que a saúde está ótima, porém quando precisamos não há assistência, minha mãe precisa de um lugar com toda infraestrutura necessária”.

Ricardo lembrou que no domingo (19) faltou oxigênio no local e como sua mãe está justamente com “insuficiência respiratória”, todos ficaram apreensivos com uma possível piora de sua saúde. “Temos ainda que lidar com estes sustos e riscos, não merecíamos passar por isto”.

Ele ainda revelou que muitos já o aconselharam a entrar em contato com o MPE (Ministério Público Estadual) para tentar uma “interferência” na situação. “Será que precisamos de toda esta burocracia para termos acesso a um tratamento?”, questionou.

A equipe do Campo Grande News entrou em contato com a assessoria da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde Pública) que ficou de analisar a situação e mandar uma resposta sobre a falta de vagas nos hospitais e a situação da paciente da região das Moreninhas.

Além do contato, foi enviado um e-mail especificando a situação denunciada ao site, até o momento não houve resposta da prefeitura de Campo Grande.

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