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Capital

Júri absolve acusado de mandar matar membro do Comando Vermelho

Apesar de descartarem mando, Conselho de Sentença condenou membro do PCC a 4 anos de prisão por associação criminosa

Liniker Ribeiro | 03/02/2021 16:43
Júri absolve acusado de mandar matar membro do Comando Vermelho
Réu durante julgamento, nesta quarta-feira, no Fórum da Capital (Foto: Henrique Kawaminami)

Fernando Barbosa da Silva, de 31 anos, foi absolvido do crimes de homicídio qualificado e ocultação de cadáver pela morte de Edgar Nunes da Silva, em novembro de 2018. Apesar disso, o réu foi condenado pelo Tribunal do Júri a 4 anos de prisão por organização criminosa.

A sentença proferida na tarde desta quarta-feira  (3), pelo juiz Aluízio Pereira dos Santos, levou em consideração decisão do Conselho de Sentença, que atendeu argumentos da defesa. Para o advogado de defesa, Willer de Almeida, o resultado foi satisfatório.

“Foi o que a defesa sustentou desde o inicio, defendíamos a condenação por organização criminosa, entre tanto, a falta de provas levava a crer que não poderia ser condenado por homicídio e ocultação”, destacou após anúncio da sentença.

Conforme denúncia, Fernando era apontado como mandate da morte, que aconteceu no dia 17 de novembro de 2018. Outras duas pessoas, Israel Alves Sarmento, de 38 anos, e Paulo Henrique, hoje com 20 anos, foram condenados em novembro do ano passado a 22 e 14 anos de prisão em regime fechado, pela morte de Edgar.

Investigações apontam que os envolvidos eram integrantes do PCC (Primeiro Comando da Capital), enquanto a vítima integrava organização rival, o Comando Vermelho.

Antes de morrer, a vítima foi mantida em cárcere privado. No dia do crime, Edgar foi esfaqueado até a morte e ainda teve o corpo queimado dentro de veículo Fiat Uno, encontrado em terreno na região do Jardim Anache, em Campo Grande.

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