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Capital

Justiça mantém prisão de professor que matou motociclista atropelado

Acidente aconteceu na madrugada de sábado, na Avenida Julio de Castilhos; professor de História estava embrigado, aponta registro

Silvia Frias | 09/12/2019 10:47
Bolivar Ferreira de Andrade Junior morreu no local do acidente, na Avenida Julio de Castilhos (Foto/Reprodução)
Bolivar Ferreira de Andrade Junior morreu no local do acidente, na Avenida Julio de Castilhos (Foto/Reprodução)

A Justiça em Campo Grande determinou a conversão do flagrante em prisão preventiva do professor de História, Ricardo Alle Fantinato, 38 anos, que atropelou e matou Bolivar Ferreira de Andrade Junior, 42 anos.

O acidente aconteceu às 2h30, no sábado (7), no cruzamento das avenidas Júlio de Castilho e Tamandaré, na Vila Alba. Fantinato passou por audiência de custódia esta manhã.

De acordo com boletim de ocorrência, testemunhas relataram que o condutor do Fiat Uno ultrapassou sinal vermelho em alta velocidade e atingiu a motocicleta conduzida por Bolivar de Andrade, que morreu no local.

Bolívar trabalhava como motorista de caminhão e estaria voltando para casa no momento do acidente.

Consta no boletim que Ricardo Fantinato foi abordado pela equipe da PM (Polícia Militar) logo após o acidente. O professor foi submetido ao teste de alcoolemia, que atestou como resultado 0,12 mg/l. Ele apresentava “sinais de muita alteração física e mental (...) chegando à conclusão que ele estava completamente embriagado, provavelmente por utilização de outra substância”.

Fantinato foi levado para a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do bairro Coronel Antonino, sob escolta policial. Hoje, na audiência, ele disse que sofre de grave depressão e toma medicamento de uso contínuo e, que desde a prisão, estava sem os remédios.

O juiz plantonista Paulo Afonso de Oliveira determinou a conversão em prisão preventiva. Ele citou que o professor ser reincidente e encaminhou a cópia da decisão para a Vara Única de Bandeirantes, município de residência de Fantinato.

Consta no site do TJ-MS (Tribunal de Justiça de MS) por porte ilegal de arma, em denúncia de janeiro deste ano.

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