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Capital

Ministério cria sala nacional para monitorar crise de intoxicação por metanol

Sistema dará apoio técnico aos estados e municípios e divulgará medidas de prevenção

Por Silvia Frias | 06/10/2025 07:33
Ministério cria sala nacional para monitorar crise de intoxicação por metanol
Operação de fiscalização em bar da Capital no fim de semana (Foto: Gabi Cenciarelli)

O Ministério da Saúde instituiu nesta segunda-feira (6) a “Sala de Situação Nacional – intoxicação por metanol após consumo de bebida alcoólica”, uma estrutura temporária e colegiada que vai coordenar o monitoramento de casos e orientar ações de resposta rápida em todo o país. Até agora, conforme último boletim, são 16 casos confirmados e 209 suspeitos pela ingestão do produto no País, sendo que 5 investigações são em Mato Grosso do Sul.

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O Ministério da Saúde criou uma Sala de Situação Nacional para monitorar casos de intoxicação por metanol após consumo de bebidas alcoólicas. A estrutura temporária, instituída por portaria, registra 16 casos confirmados e 209 suspeitos no país, sendo cinco em Mato Grosso do Sul. A força-tarefa, coordenada pela Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente, conta com representantes de diversos órgãos federais e estaduais. Entre suas atribuições estão o monitoramento de casos, apoio técnico a estados e municípios, e divulgação de informações preventivas à população.

A medida foi publicada em portaria no Diário Oficial da União, assinada pelo ministro Alexandre Padilha.

A nova sala de situação será coordenada pela SVSA (Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente) do Ministério da Saúde e terá representantes de diversos órgãos federais e estaduais, incluindo Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), Ebserh (Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares) e os conselhos nacionais de secretários estaduais e municipais de saúde (Conass e Conasems).

Entre as principais funções da força-tarefa estão o monitoramento contínuo de casos suspeitos e confirmados, o apoio técnico aos estados e municípios e a divulgação de informações de prevenção e controle à população. A sala também deverá propor protocolos clínicos e planos de contingência, além de articular a rede de Lacen (Laboratórios Centrais de Saúde Pública) e os Ciatox (Centros de Informação e Assistência Toxicológica).

As reuniões do grupo serão mensais, com possibilidade de convocações extraordinárias, e devem ocorrer preferencialmente por videoconferência, para reduzir custos. A atuação será mantida enquanto houver risco sanitário associado à circulação de bebidas contaminadas.

O metanol é um álcool altamente tóxico, usado na indústria e proibido em bebidas destinadas ao consumo humano. A ingestão, mesmo em pequenas quantidades, pode causar cegueira, danos neurológicos e morte.

A portaria entra em vigor na data de sua publicação e determina que a sala permaneça ativa até que o risco seja considerado controlado, após avaliação técnica da Secretaria de Vigilância.

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