Moradores da Vila Carlota vão levar ao MPMS briga por área da sede da associação
Um abaixo-assinado começou a ser recolhido para pedir que o espaço seja resguardado para uso comunitário
Moradores da Vila Carlota vão levar ao MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) a briga pelo uso da área onde funciona a sede da Associação de Moradores. Um abaixo-assinado começou a ser recolhido para pedir que o espaço seja resguardado para uso comunitário.
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Moradores da Vila Carlota, em Campo Grande, protestam contra tentativa de apropriação do terreno da Associação de Moradores por empresário local. Com abaixo-assinado em andamento, a comunidade pretende levar o caso ao Ministério Público de Mato Grosso do Sul, alegando uso irregular de influência política. O atual presidente da associação, Tércio Pessoa, justifica a desativação do espaço por furtos ocorridos no local. O futuro presidente, Arnaldo Pereira da Costa, que assume em 2026, planeja reestruturar a área com serviços para a comunidade, incluindo atendimento a idosos e área de lazer.
Nele, eles falam de "tentativa de apropriação irregular do terreno pertencente à Associação do Moradores da Vila Carlota" e citam "influência política e documentos questionáveis" para iniciar obra particular e que derrubou árvores frutíferas.
Na manhã deste sábado (6), parte dos moradores protestou em frente ao local. Eles reclamam da atual administração do bairro e contestam o uso da área por um empresário que, apesar de ter outros sete imóveis na Vila Carlota, quer ocupar o terreno da associação para executar uma obra particular.
“Ele tem sete imóveis no bairro. Por que não abre o curso em um deles? A comunidade pode ceder espaço, mas não concorda que ele tome posse da área pública”, disse André Luiz Cunha de Almeida, 52 anos, professor de História e Geografia e advogado. Para ele, o problema central é “a completa falta de comunicação dele com a população”.
Arnaldo Pereira da Costa, 61 anos, comerciante e futuro presidente da associação — que assume em 2026 — afirma que pretende reestruturar o espaço com atendimento a idosos em parceria com a prefeitura, academia ao ar livre, parquinho, área de descanso e sala para cursos e reuniões. “A dificuldade vai ser grande, mas com o apoio da população, que estou tendo, vamos conseguir reverter essa situação”, declarou.
Maria Evanir Faria da Silva, 69 anos, empresária e esposa de um ex-presidente do bairro, mora há 51 anos na Vila Carlota. “Nós ajudamos a construir nossa amada Vila Carlota. Essa área não pode ser vendida; isso fere a lei municipal”, afirmou.
O atual presidente, Tércio Pessoa, 77 anos, que não participou da manifestação e perdeu a última eleição, diz que a população tem o direito de se mobilizar. “Vou prestar todas as contas quando deixar a presidência”, garantiu. Ele justificou que o local está desativado porque “furtaram a associação, levaram fios, torneiras. Não há condições de atender a população”.
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