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Capital

Morte de ex-diretora da Fetems chocou sindicalistas que atuaram ao lado dela

Liniker Ribeiro e Mirian Machado | 02/09/2018 13:07
Sueli Veiga, presidente em exercício da Fetems (Foto: Marina Pacheco)
Sueli Veiga, presidente em exercício da Fetems (Foto: Marina Pacheco)

A forma violenta como foi morta a professora e ex-diretora da Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul) Maria Ildonei Lima, 70 anos, também chocou sindicalistas que atuaram ao lado da aposentada durante seus mais de 30 anos de magistério. Quem acompanhou suas atividades na Federação desde o início, garante que seu trabalho e empenho por causas sociais são de

"Ela era do município de Camapuã e eu de Coronel Sapucaia, mas sempre viemos participar de passeatas e, por isso, eu conhecia ela antes mesmo dela entrar na Fetems. Era uma educadora exemplar, uma pessoa que lutou com dignidade pelas justas causas", revelou Fátima Silva, que atou como presidente da Fetems por sete anos, quatro ao lado de Ildonei.

Há 13 anos, a aposentada - que atualmente ajudava na administração do hotel da Fetems - serviu de companhia para Jaime Teixeira, que até o ano passado esteve à frente da presidência da Federação. Para ele, Ildonei não media esforços para lutar pelas causas sociais, principalmente pelos direitos das mulheres.

"Era uma militante muito forte em defesa dos direitos das mulheres, defendia com muita garra, fazia combate diário em relação a violência que as mulheres sofrem", destaca Jaime. "Uma grande guerreira que possui uma história conhecida não só nível de estado, como nacionalmente", complementou.

Maria Ildonei, professora e ex-diretora da Fetems (Foto: Reprodução)
Maria Ildonei, professora e ex-diretora da Fetems (Foto: Reprodução)

Dentro da Fetems, a sindicalista desempenhou diversas funções. Além de diretora, chegou a ocupar a secretaria-geral, assim como atuou como responsável de diversos projetos. "Sempre participou de todas as lutas da educação, como por exemplo do atraso salarial que tivemos em governos anteriores", revelou Fátima Silva.

Quem tinha o prazer de dividir atividades com a sindicalista, atualmente, também não economiza nos elogios. "Ela sempre chegava antes do horário para trabalhar, era brincalhona, altruísta, positiva, vibrante e gostava de conversar", relata a presidente em exercício da Fetems, Sueli Veiga.

Desdobramentos - Assim como familiares e amigos, os sindicalistas também esperam que a polícia consiga desvendar o crime, rapidamente. "A gente espera que as autoridades façam uma investigação para descobrir o monstro que fez isso com uma pessoa exemplar assim", completa Jaime.

Velório - O corpo da professora aposentada será velado a partir das 15h de hoje, no Cemitério Jardim das Palmeiras. O sepultamento está marcado para amanhã (3), às 9h, no Cemitério do Cruzeiro.

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