Morto em tentativa de assalto tinha passagens for porte ilegal de armas e furto
Jean furtou escritório de um empresário, alvo de operação do Gaeco; Na ocasião ele e mais três homens levaram vários equipamentos
Jean Carlos Dutra Oliveira de 36 anos, morto durante tentativa de assalto no Bairro Monte Castelo nesta madrugada (17), tem passagens por porte ilegal de armas e por furto a um escritório de um empresário da Capital.
A primeira ocorrência foi em 2009 quando Jean foi flagrado entregando uma arma do tipo carabina a um adolescente no terminal Júlio de Castilho. Ao serem abordados pelos policiais, foram encontrados a arma e várias munições. Depois de preso, Jean chegou a cumprir um terço da pena e foi liberado.
O furto a um escritório de uma empresa de construção civil ocorreu em 2014. Jean e mais três comparsas invadiram o local arrombando a porta principal. De lá levaram dois cofres, um computador e uma caixa de som. Os produtos eram avaliados em R$ 4,2 mil. A empresa furtada era do empresário Primo Moreschi Filho, preso em 2017 durante a Operação Etileno do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), que investigava uma quadrilha especializada em lavagem de dinheiro que teria movimentado R$ 60 milhões com transação ilegais. Na casa dele, a polícia encontrou uma pistola calibre 380, dois carregadores e 20 munições, sendo cinco deflagradas, escondidas em um closet.
Homicídio- O advogado do comerciante diz que o cliente matou Jean durante uma tentativa de assalto, em frente a sua lanchonete, na Avenida Castelo Branco, nesta quinta-feira (17). O empresário teria sido abordado por duas pessoas. O comparsa fugiu.
A primeira informação é de que os bandidos estavam em uma motocicleta e chegaram no local par roubar, mas a versão foi contestada. O assaltante que morreu estava próximo da caminhonete do comerciante e ao lado da mão direita havia um revólver calibre 357.
Após o crime, segundo relatado no boletim de ocorrência, o empresário teria socorrido a esposa que ficou em choque com o ocorrido. Ele se apresentaria pela manhã na 2ª Delegacia de Polícia Civil em Campo Grande, o que não ocorreu.
No local do crime, a perícia encontrou R$ 3 mil em espécie dentro da caminhonete do suspeito, além de petrechos relacionados ao comércio de ouro. Não havia sinais de arrombamento no veículo. Um capacete e um boné foram apreendidos no veículo.
Foi verificado também que a arma apreendida aparentemente não foi utilizada pelo suposto assaltante, mas só a perícia poderá fazer a confirmação.